sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Nova luz no final do túnel dos alimentos sólidos

Essa caminhada continua. Agora, com mais entendimento da minha parte. No Ishtar alguém postou uma diretriz (não sei se posso chamar assim) da OMS que me deu um novo rumo, de mais calmaria, de menos tensão e cobranças na hora de oferecer a comida à Morena.

Ela diz que os alimentos sólidos (qualquer coisa que não o leite)devem ser um complemento da amamentação até o primeiro ano de vida e só a partir daí, acontece o contrário.

Então, a coisa deve ser mesmo como eu pensei. Agora, é só um treinamento, um aviso de que mais vem por aí. Depois de seis meses só tomando leite, aconchegada no peito e no corpo da mãe, a criança é colocada em uma cadeira e apresentada a tipos outros de alimentação e a utensílios como pratos, colheres, babadores.

Uma mudança e tanto, não?

Se fossêmos comparar a algo que nos atinge, como mudar de emprego, de país, de amigos, nos geraria tensão e ansiedade. Pois, sim. Deve ser isso mesmo porque ela continua acordando várias vezes de madrugada (antes era só uma) e, enfim, descansando menos. Está agitada a menina. Mas vai passar.

Ah, e outra coisa que me salvou foi um trecho do livro do Dr.Gonzalez (fonte sempre citada e respeitada pelo pessoal do Ishtar) que foi postado em um email. De tudo, o que ficou e mudou, a partir de hoje, meu jeito de lidar com ela está entre os pontos importantes citados pelo autor:

Pontos Importantes

Tenha em mente os seguintes pontos, embora eles não devam ser tomados como dogma:

1. Nunca force uma criança a comer.
2. Amamente exclusivamente até 6 meses (sem papinhas, suco, água, chás, etc.).
3. Aos 6 meses, comece (sem forçar) a oferecer outros alimentos, sempre depois da mamada ao seio. Bebês não amamentados devem tomar 500ml de leite artificial por dia.
4. Introduza os alimentos um de cada vez, esperando uma semana entre comidas novas. Comece com quantidades pequenas.
5. Ofereça alimentos que contêm glúten (trigo, aveia, centeio) com precaução.
6. Quando cozinhar para o bebê, escorra bastante o alimento, evitando encher a barriga dele com água.
7. Espere até 12 meses de idade para introduzir alimentos altamente alergênicos (especialmente laticínios, clara de ovo, peixe, soja, amendoim e muitas outras comidas que já causam alergia em membros da família).
8. Não acrescente sal ou açúcar aos alimentos.
9. Continue amamentando por 2 anos ou mais.

Ele diz também: “Oferecer” significa que, se ele quiser comer, o bebê come, mas se não quiser, não come. Muitas crianças recusam tudo menos o seio até 8 ou 10 meses, muitas vezes mais.

E ainda: E se ele não quer comer comida de bebê?
Não se preocupe, isso é totalmente normal. Não tente forçá-lo. Você talvez tenha sido aconselhada a oferecer sólidos antes do peito, assim ele estará com fome suficiente para comer. Isso não faz o menor sentido, uma vez que o leite materno nutre muito mais que qualquer outro alimento. É por esta razão que usamos o termo “alimentação complementar”. Sólidos não são nada mais que um complemento ao leite materno. Se seu bebê mama e depois rejeita frutas, nada acontece; mas se ele aceita fruta e depois não mama, ele sai perdendo. Mais fruta e menos leite é uma receita para perda de peso.

Então, hoje dei as comidinhas depois do peito e não tive nenhum ímpeto de forçar. E ela até abriu a boca para a sopinha e para o suco, embora quase não tenha triscado na fruta.

E é isso. O treinamento continua. Fez-se a luz.

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