sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Mesário de Morena - melhores momentos

o fim do primeiro trimestre é um marco na vida do bebê. É o fim de várias características e sintomas como as cólicas e o começo de uma nova vida, fruto da conquistas que já acontecem como segurar o pescoço, fortalecer os músculos das pernas, dormir mais durante a noite.
É também um tempo de avaliação para os pais - conseguimos - pensamos. Conseguimos ultrapassar as primeiras inseguranças, medos, conseguimos dar a nossa filha o que ela precisava para se desenvolver, inclusive muito, muito amor e compreensão.
Nossa menina está aí - crescendo. Linda e espertíssima.
Motivo de muitsa felicidade para nós e nossas famílias de origem.
Aqui, na Paraíba, é muito bom ver o carinho com que ela está sendo festejada.
Obrigada a tod@s. Sentiremos muito a falta de vocês na volta a Brasília.




























quinta-feira, 28 de outubro de 2010

99 não são 100

Mamãe sempre lembra de uma expressão que diz que se você faz 99 não faz 100, de nada adianta.

Senti isso hoje nitidamente como uma realidade a ser levada a sério.

Eu já andava muito atenta, sempre fui, claro, com os cuidados com Morena que agora, face ao seu crescimento, já demandavam novas atitudes e atenção redobrada.

Tinha lido na revista Crescer que a partir dos 4 meses usar a cadeirinha do carro ou bebe conforto para transportar o bebe fora do carro era desaconselhado bem como estacionar o equipamento a altura dos olhos.

A reportagem citava que nos EUA, anualmente, havia cerca de 9 mil ocorrências com bebes envolvendo o uso incorreto da cadeirinha. Assim, eu já estava mais criteriosa no seu uso.

Também li em obra escrita em inglês e emprestada por minha irmã Vânia uma frase que, de tão enfática, tinha ficado na minha cabeça e eu estava procurando segui-la: Em hipótese alguma se afaste do bebe deixando-o sozinho quando estiver trocando sua fralda.

A explicação eram os movimentos dessa idade que a qualquer momento podiam nos surpreender.

Pois bem, hoje como havia um evento político na porta do flat onde estou hospedada em Joao Pessoa, itinha ido desde cedo para a casa da minha irma com o propósito de ir dormir lá. Para Morena que, aqui no apartamento dorme no berço desmontável, eu estava levando o carrinho, onde ela dormiu no seu primeiro mês de vida.

Mas eu já tinha percebido que ela vem apresentando, de madrugada, uns movimentos bruscos como se estivesse com dor, mexendo-se demais e aparecendo de manha no lado oposto do que dormiu, lá na outra ponta.

Parece que esqueci de tudo e a deixei dormindo no carrinho sem tomar nenhuma medida de segurança, tipo apóia-la ou fechar o cinto. Pedi para minha sobrinha olha-la e ela alertou que achava que Morena estava numa posição estranha, diferente.

Eu ia conferir, mas deixei para daqui a pouco enquanto terminava uma missão no computador. Terminada a missão passei a atualizar o blog pois já passara da meia noite e já era aniversario de três meses da pequena, o mesário (descobri esse nome ontem na loja de artigos de festa).

Realmente me desliguei da filhota, confiando-me que estava tudo bem. Até ouvir – pasmem – um barulho, seguido de um choro que eu já sabia: era de medo, era de dor.

Senti que ela tinha caído apesar de ter a esperança que não e de rezar para realmente isso não ter acontecido. Gritei para minha Irma: Léla, venha, venha. Acho que Morena caiu e eu não tenho coragem de ir lá.

Valéria entra no quarto atônita e sai com uma bebe chorando nos braços e a confirmação da queda.

Ai que dor gigante me deu. Passou tanta coisa na cabeça, imaginei minha pequena escorregando até o chão, imaginei o quanto podia ser grave, o quanto eu havia sido negligente em não espia-la por um bom tempo.

Dei o peito para acalma-la. Apalpamos seu corpo e sua cabeça para ver se respondia com choro indicando alguma pancada mais grave. Ainda colocamos gelo na testa porque criamos um galo que depois descobrimos inexistente.

A bebe se acalmou, silenciou, sorriu, balançou as pernas.

Pedi o seu perdão.

Chorei.

Agradeci a Deus e ao anjo da guarda da pequena.

O meu coração foi voltando pro tamanho original – ficou mínimo naquela hora de pavor.
Vi que, em se tratando de crianças, o 99 é pouco, é vão, pode ser inútil.

Nossa atenção, nossa previsão, nosso cuidado tem que ser 100%, em 100% do tempo.

Peguei um taxi e voltei para o flat. Agora só o barulho da desmontagem de barracas, palanque, garis varrendo a imundície.

A pequena dorme no seu berço.

Pode se virar, rolar, bater as pernas em sua bela marcha.

Dessa vez, está 100% protegida.

Amem!

Feliz aniversário filha minha.

Mesário: três meses de nossa menina


segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Diário fotográfico para o papai


Tenho fotografado as novidades de Morena - carinhas, gestos, posições, roupas novas, lugares visitados - e enviado por torpedo para Fábio.

Essa semana, no entanto, ele não está no Brasil e se é possível (a custo zero) enviar as fotos enquanto realiza uma viagem internacional, não sei.

Assim, vou fazer esse pequeno diário e ele, quando der, vai acompanhando.

"Papo,
hoje Morena, ao dar seu cochilinho do início da manhã, caiu no sono assim: braço levantado segurando a roupinha..."

Beijos

Saudades

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Piruetas no banho

Hoje, ao tomar banho, Morena foi girando, girando, até ficar de bruço, com o pescoço pra cima, olhando pra tudo. Deixei ela lá do jeito que queria mas depois tentei desvirá-la. Em vão. Ela foi girando, girando de novo e ficou na mesma posição de antes, toda prosa, olhando para os objetos que estavam na prateleira e muito à vontade para dar seus chutinhos.
Pena que não pude registrar. Mas certamente a cena se repetirá. Hoje foi a estréia e, de todo jeito, fica aqui o registro. Escrito.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Em busca de novos brinquedos








A médica que consultamos aqui em João Pessoa tinha dito que a única coisa a fazer para proteger Morena do tal surto de sarampo (já que ela não tem idade para a vacina) era deixá-la em casa. Eu que já estava toda serelepe com ela por aí, tive que parar tudo.

E, assim, nossa rotina tem sido casa e casa. Pela manhã, fico no flat. Depois, na hora do almoço, venho com mala e cuia para a casa de Valéria e aqui fico até depois do jantar.

Hoje, depois de dias e dias, tive a oportunidade de dar uma saída rápida enquanto a pequena dava um cochilo pós-almoço. Comemorei dando gritinhos: Estou saindo de casa... Eba!!!

Mas, lógico que o foco da saída era a pequena. Queria achar novos brinquedos porque os que trouxe para cá já estavam sendo super usados e ela precisava de novos estímulos.

Para não ir muito longe, buscamos duas lojas. Na primeira, várias atendentes paradas que não vieram fazer a clássica pergunta do 'posso ajudar'. Éramos as únicas clientes e ninguém veio. Além disso, estava tudo empoeirado, caixas velhas e desgastadas em alguns produtos - elas pelo menos podiam aproveitar o tempo para limpar geral.

Bom, para a idade de Morena não tinha muita coisa e eu não quis me empolgar no que eu mais tinha gostado (um espelho e os tapetes de tarefas) por serem mais caros e exigirem uma pesquisa de preços.

Na outra loja, vi tantos chocalhos clássicos que me deu vontade de ter todos. Mas de novo poucas opções.

Bom, enquanto não providenciamos outros, ficamos com alguns chocalhos e mordedores. Morena já começou a testá-los e pareceu gostar um bocado.

domingo, 17 de outubro de 2010

Os dindos!



A casa deles foi a primeira casa de Morena - eles nos receberam, acolheram e cuidaram de nós e da afilhada nos seus primeiros dias de vida.

Douri e Belucha, ela irmã de Fábio, receberam de nós essa missão: batizarem, apadrinharem nossa pequena.

Que assim seja!

A diferença e o meu agradecimento a ela. A elas








Elas fizeram a diferença para mim na minha gravidez e na chegada de Morena. Já falei sobre isso em vários posts, à medida em que ia sendo surpreendida por elas. Mas aqui, reúno o agradecimento às minhas irmãs e a minha mãe, de uma só vez.

Mulheres que sabem o que é isso. A maternidade. Que já passaram por. Que são mães ou, no caso de Viviane, será - tomara.

Eu me senti acolhida e mimada nesse processo porque no caso de Vânia, por exemplo, nos separamos fisicamente muito cedo. Eu era menina quando ela já tinha ido para o mundo em busca dos seus sonhos profissionais.

Valéria ajudou a me criar. Tenho nítidas lembranças dela ao meu lado, me educando, protegendo, cuidando de mim.

Vitória, uma grande companheira que hoje mora distante. Nossa cumplicidade, nosso disponibilidade em estarmos juntas para tanta coisa faz da nossa relação algo raro, bonito, que gostamos de cultivar e que eu desejaria que todas as irmãs do mundo tivessem.

Viviane, um pouco filha também. Foi assim considerada quando nos pegou, ela bebê, nós adolescentes, dispostas a testar nela nossas habilidades de mãe e, sobretudo, de dar a ela nosso amor.

Mamãe - a super, que pariu tantos, que colocou embaixo das asas outros tantos e que sempre tem mais a dar.

Tê-las nesse momento em que a feminilidade se encontra no seu comum mais sublime, foi muito simbólico para mim que, afinal, abri a guarda e me pus desnuda a precisar do carinho e da colaboração de cada uma.

Vitória e Vânia capricharam no empenho para colaborar com o enxoval. Não fossem elas, enviando da Suíça, muitas vezes com sacrifício, tantas coisas, roupas, objetos de decoração, brinquedos, móbiles, não sei o que teria sido de mim e de Morena.

Valéria fez boa parte da decoração do quarto e uma das lembrancinhas, além de ter encomendado e embalado a outra também. E que agora nos dá um suporte de mãe e avó e irmã e amiga nessa nossa estada em João Pessoa

Mamãe que, aos poucos, aceitou para sua neta caçula o nome de Morena e que dá a ela o carinho mais bonito de vovó e que, como coisa de vó mesmo, mandou bordar fraldas, deu peças caprichadas do enxoval e também nos acolheu com todo carinho nessa viagem, sempre me emociona por estar dividindo conosco esse momento e convivendo com mais uma Barbosa.

Viviane finalmente com sua doce juventude é a companhia amorosa e divertida que não podia faltar.

Com vocês me senti mais mulher, mais mãe, mais amada.

É muito belo podermos nos encontrar sendo quase todas mães e dividir mais esta dádiva.

Obrigada de coração!

O que fazer com o chorinho de sono?





Realmente esses primeiros meses de vida da nossa filha tem reservado um processo que nunca vai parar: o conhecer-se. E ao contrário do que possa parecer é totalmente possível sabermos o que está acontecendo, por que esse ou aquele choro, barulho ou biquinho. A convivência tão amiúde proporciona isso.

E também estudamos bastante sobre gravidez, sobre o bebê. Muita gente acha isso uma bobagem. Eu não acho. Fábio também não. É claro que não dá para ficar alienado. Mas é muito bom poder conhecer nossa pequena para além do achismo e saber o motivo da cólica, a razão da existência do soluço, os tipos de choros, o que ela deve estar fazendo de acordo com a idade.

Isso nos blinda, inclusive, contra os conselhos, opiniões e ‘so on’ infindáveis e me torna uma mãe mais segura. Pais mais seguros. Acho que a segurança faz a diferença para pais de primeira viagem.

Uma das reações de Morena que tem me intrigado é a da hora do sono. É aquela que os bebes em geral ficam irritadiços o que contradiz o que realmente sentem, ou seja, cansaço. Como tenho ficado bastante na casa da minha irmã Valéria, em João Pessoa, ela tem igualmente convivido bastante com Morena e na hora do chorinho, ela diz: Eita, mas essa Morena está manhosa. Só quer braço.

Para mim, a palavra soa como um palavrão. Como dizer que minha pequenina tão quietinha, tão risonha, tão interativa, é manhosa só por causa desse chorinho tão pontual, na hora do sono?

E como não ler, perceber que o chorinho não representa manha, mas sono? E insisto: Ô Léla, não diga isso. Ela só fala assim. Procure saber o que ela está dizendo e querendo e dê.

Opa! Perigo, a aí, na realidade, surge um dos primeiros dilemas da educação, o evitar a manha, ou comprovar que ela existe.

É claro que quero defender minha pequena retrucando minha irmã, mas quero defendê-la também dos perigos que minha forma de lidar com ela possa trazer. Será que é cedo para saber?

Na verdade, queria achar o jeito que Morena prefere dormir. Nessa hora, as pálpebras dela ficam vermelhas e vem a indefectível carinha de sono. Quando ela está no berço, se mexe, coloca uma mão na cabeça e outra na boca (seria a hora de inserir o tão sonhado, por Valéria, paninho ou a chupeta). Mas eu não sucumbo.

Apesar disso, se tem algo ao alcance das mãos, como a roupa ou um brinquedo, chega logo logo aos lábios. E e em ambas as situações, o chorinho vem. E o que fazer nessa hora? A vontade é balançar – nos braços, no carrinho ou no berço. Já usei e funciona. É tão mais fácil dar esse aconchego nessa hora tão vulnerável para o bebê.
Mas, seria o mesmo que colocar manha. É ou não é?

Aí, a literatura diz para deixar o bebê adormecer sem isso, sozinho, no seu canto. Para evitar problemas futuros.

Mas e esse espaço de tempo em que dura o chorinho? A literatura também desaconselha o ‘deixar chorar’ pois que libera hormônios que intoxicam o cérebro do bebê causando estresse e outros males.

Ela dorme de todos esses jeitos até agora. Sozinha, nos meus braços, no carrinho – com ou sem balanço. Mas como não deixar que nenhum desses métodos vire mania ou manha? Lembro que Valéria é exigente comigo. Os dela só dormiam na tal da ‘redinha’.

Bom, enquanto não acho uma solução apenas e vou usando todas na esperança de não estar fazendo mal a minha filha, reproduzo a dica de um pai, também na Crescer (de agosto):

“Identifique o choro de sono (...). Isso evita muita confusão porque, quando as crianças estão com sono, elas ganham a fama de chatas e, em geral, fazem tudo o que você diz para não fazer. Em vez de dar bronca, pegue-a no colo, dê banho e leia uma história para dormir”.

Morena ainda é um bebê. Então, a dica precisa de adaptação. Quando adaptada ela fica assim: Procure saber o que ela está dizendo e querendo e dê.

Pra não dizer que não falei das flores

Eu não tinha conhecimento formal sobre esse assunto, mas intuitiva ou obviamente já tinha tomado como postura abolir meus perfumes e outros produtos de cheiro forte depois que Morena nasceu.

É claro que, muitas vezes, senti falta da minha fragrância favorita atualmente ao passar o Joh nsonna pele. Mas era apenas um pequeno dos muitos sacrifícios embutidos na maternidade.

Aí, li na revista Crescer desse mês que “muitos médicos recomendam que as mães só voltem a usar perfume quando o bebê já tiver um ano”.

Mas a essas alturas eu já voltei a passar o meu perfume, pouquinho, lá longe, dentro dos cabelos, quando quero me sentir mais senhora de mim. Assim como já passo nela, na nuca e na roupa, um gostoso cheirinho de bebê. Abri mão apenas no primeiro mês – é difícil cumprir algumas convenções quando a gente olha essas pessoinhas miúdas, tão carentes de mimos e cuidados.

Outra coisa que mudou em mim foi o gosto pela cor dos esmaltes. Antes, preferia os escuros. Agora, acho incompatível cuidar de uma nenen trazendo nas unhas uma cor assim. É claro que é fase e gosto pessoal – sem condenações por quem pensa diferente.

Mas ainda tem outro porém – nessa correria, nem sempre dá para ir à manicure com a freqüência desejada. E tem coisa mais desconfortável do que esmalte escuro começando a quebrar?

O clarinho, não, disfarça bem. Quase passa despercebido quando começa a descamar. Agora sou fã e quase colecionadora deles. Não sei quando voltarei aos outros e nem o que definirá essa etapa.

Outra coisa que eu não imaginava que conceberia é que, nessa viagem, resolvi abrir mão de fazer a sobrancelha. Resolvi checar se a perda gradual de pelos ou do seu crescimento já se consolidou por aqui.

Infelizmente, parece que sim. E apesar de nunca ter tido sobrancelhas muito cheias, espero poder achar alguém (sim, essa busca voltou) que respeite um pouco mais o meu desejo de não tê-las finas demais.

Os cabelos estou deixando crescer. Mas não dá nem para saber como estão. Vivem presos. Pois na hora de amamentar, cabelos caindo no rosto é tudo de ruim. No meu braço anda sempre presa uma liguinha agora. É parte integrante do meu ser.

Quanto ao visual como um todo, sigo em crise. Para mim é bem complicado manter ou recriar um estilo nesse momento ‘peito pra fora’, literalmente, e barriga enorme. No primeiro mês pós-parto, perdi dez quilos e fiquei bem mais magra do que quando tinha engravidado.

Mas como a barriga estava saltada mesmo por causa da gravidez isso não era de todo perceptível e talvez por isso, fui relaxando e aqui, na Paraíba, me deixando envolver pela gula das comidas da terra.

Daí, não tive mais coragem de me pesar. As gordurinhas chegaram muito mais que um formato de barriga pós-parto e eu realmente comecei a me incomodar. Estou tentando diminuir o ritmo da comilança, mas confesso que não é simples.

Amamentar dá muita fome, sede e, no meu caso, uma necessidade incrível de coisas doces, de carboidratos. Pode ser a rebordosa do regime do diabetes gestacional. De toda forma, tem feito estragos...

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

SOS sling


Confesso que sinto uma insegurança tamanha quando tento inserir o sling na vida de Morena. Fábio é mais descolado e já usou mais o danadinho.

Eu ainda continuo mais adepta do canguru mas agora ando fazendo algumas tentativas de adotar o sling. Só que sempre acho que não está certo, embora Morena demonstre adorar dormir por lá, seja de que jeito eu a coloque no 'saquinho'.

Estou louca para ter umas aulas com as mais experientes no assunto. A intimidade que o sling proporciona é mesmo única.

Hoje mesmo andei tentando mais uma vez usá-lo. Estava sozinha mas fiz uma foto no disparador automático da câmera. Aceito críticas e sugestões para como eu me saí.

Devagar se vai ao longe, devagar eu chego lá...

O brinquedo favorito




Para mim o nome dele é Macaco Caco e acho que Fábio o chama de Pimpão ou algo parecido. O que importa é que Morena passa um tempão se divertindo com o bichinho que, após ter o nariz apertado, canta e pisca a luzinha vermelha.

Nova fase


Não sei se já comentei aqui de como o crescimento e desenvolvimento de Morena tem me surpreendido. Brinco dizendo que tinha colocado na cabeça que, até os três meses, o bebê se comportava como um recém-nascido.

Aos 70 e poucos dias nossa pequena está longe do que foi nos seus primeiros dias. Está durinha, segura o pescoço a maior parte do tempo, acorda na outra ponto do berço, ri para nós, conversa, imita nossos gestos de boca, dá pulinhos quando quer ficar em pé, gosta quando eu fico na frente do carrinho cantando para ela e chora quando eu paro, já começa a querer tocar nas coisas e é super observadora, acompanhando sons e imagens com o pescoço e o olhar.

A novidade de hoje são as inúmeras bolinhas de cuspe e as babinhas. Não é preciso dizer que acho-as lindas.

Novidade!

Hoje eu li o jornal.

Nem acredito.

Vale lembrar que o exemplar é o de domingo, 10 e hoje é quarta-feira, 13.

Mas não me lembro da última fez que tive a chance de fazer isso. Certamente, antes do parto. Fazia parte da nossa rotina de domingo ler a Folha de SP e o Correio Braziliense juntinhos na cama tomando um café preto e comentando as notícias.

Então, a frase que abre esse texto: “Hoje eu li o jornal” é de comemoração.

Para fazê-lo, ou seja, para ler o jornal, abdiquei de tomar café da manhã. E também de arrumar algumas coisas. E até mesmo de dormir um pouco mais já que só estou lendo o jornal porque Morena dorme. E ela só dorme agora porque acordou às 4h. Assim, meus olhos pesam, mas leio o jornal e sei que quando terminar e quiser aliviar esse peso com um cochilo, os dela estarão abertos.

São 8h26 em João Pessoa. Estou acordada há tempos. Já fiz muita coisa incluindo lavar louça, amamentar, dançar, cantar, brincar, olhar nos olhos. O dia podia me fazer a benesse de passar. Olho no relógio esperando meio dia e vejo o ponteiro passar apenas um pouco das oito horas da manhã.

Ah, pelo menos além do cansaço, do soninho que chega, da saudade de Fábio (que viajou na madrugada), da paixão por Morena, sinto o prazer esquecido de ler um jornal.

Tudo começou porque Fábio deixou como sugestão de leitura uma matéria sobre educação infantil e o esforço de alguns pais para manter os filhos pequenos dentro da infância, evitando que se infantilizem quando adultos, coisa que acontece a quem pula etapas, de acordo com o texto.

Aí, fui lendo outras coisas, outros cadernos, passei pelo de TV, decoração, variedades e dentre tudo isso, escolhi matérias e artigos me deram essa matinal alegria de poder dizer: Hoje li o jornal.

Vale lembrar que o exemplar é o de domingo, 10 e hoje é quarta-feira, 13.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Amor, vem me botar na rede





Caindo na rede pela primeira vez. Ainda bem que foi no Nordeste - tudo a ver.