quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Hard day

Às vezes me faltam forças para fazer algum programa diferente com Morena. A única coisa diferente hoje foi a caminhada a três, bem cedo. Eu, ela e Fábio, que fez caminhos diferentes dos que costumo fazer.

Ao longo do dia, sem sair de casa, tive que conviver - sempre focada na compreensão, paciência, amor e em dar o que ela precisava - com muitas lágrimas, poucos sorrisos, muita inquietação, pouca tolerância a qualquer segundo de ausência da minha parte.

Foi difícil. Como é difícil também tentar descobrir as razões de um comportamento tão inédito e além disso, torcer para que ele continue sendo inédito, raro, bissexto.

As suspeitas recaíram sobre o nascimento dos primeiros dentes e sobre duas possívies fases, não querer ficar só e descobrir que ela não faz parte do meu corpo e é uma pessoa única.

Agora são quase onze da noite e ela até que está dormindo bem, diferente de ontem. Tomara que o resto da noite transcorra assim.

Ontem, terminei retirando-a do berço e colocando-a no emborrachado, em cima do edredon. Depois, eu mesma fiquei lá também, depois de uma mamada para ver como ela se comportava ao acordar.

Ela acordou deviam ser umas cinco e pooucos e imediatamente se sentou e pegou um brinquedo que estava nas redondezas. Foi uma graça.

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