quarta-feira, 30 de março de 2011

Ansiedade da separação

O conceito, muito bem abordado em um texto enviado nos emails do Ishtar e que está publicado no Guia do Bebê, nos esclareceu muita coisa. É algo que acontece exatamente na idade em que Morena está.

De acordo com o artigo:

"A partir de 6 a 8 meses, em média, o bebê começar a perceber que é um indivíduo separado da mãe. Essa descoberta lhe traz angústia e pânico, então ele tende a solicitar muita atenção da mãe e pode chorar mais que o usual. Essa fase se completa num longo processo que continua a se manifestar de uma forma ou outra até os dois a três anos, ou até os cinco anos, de acordo com outros especialistas.
É preciso levar a sério a intensidade dos seus sentimentos. O bebê não está “chatinho”, “grudento” nem “manhoso”. Como a mãe é o seu mundo e representa sua segurança, e como a noção de permanência (ou seja, tudo que está longe do campo de visão) não está completamente estabelecida, essa angústia é muito acentuada".

Estávamos, assim como a pequena, sentindo na pele os efeitos de tal sensação. Ela acordando mil vezes de madrugada, mamando mais, demandando mais, chorando mais.

Fábio que sempre gostava de dizer que a tinha visto chorar de verdade apenas duas vezes, nos dias da vacina, teria que mudar essa fala. Morena chorando várias vezes ao dia.

Ontem, por exemplo, ela chorou até vomitar. Eu precisava tomar banho pois íamos ao cinema e, baseando-me na cumplicidade e confiança que estabelecemos e que tinha dado certo até então, deixei a porta do banheiro aberta pois fica defronte para o quarto dela e fui conversando, cantando, mostrando que estava perto.

Não adiantou. Ela foi chorando mais, mais, mais até não aguentar seus soluços e vomitar. Aí, eu tive que sair correndo, molhada e pegá-la do jeito que estava. Tirei sua roupa e a pus no chuveiro comigo, pouco tempo depois do seu banho oficial. Mas era a única forma de prestar assistência àquelas alturas.

O texto também traz dicas de como lidar com isso: carinho, amor, colo, peito, estar presentes nessas vezes a mais em que somos chamados. E não apontar como manha, birra, etc o comportamento mais frágil do nosso rebento.

As autoras também abordam os saltos de desenvolvimento e os picos de crescimento, além da ansiedade da separação. Podem acontecer ao mesmo tempo, trazem reações e sintomas muitas vezes parecidos, mas são coisas diferentes.

Saber do que se trata, entender, saber inclusive como agir, torna mais fácil mesmo transformar uma primeira reação de impaciência em muita compreensão e amor. É isso que estamos tentando fazer. E o resultado é claro: menos estresse para todos nós.


Para ler na íntegra o texto, copiar e colar o link:
http://guiadobebe.uol.com.br/bb1ano/fases_de_crescimento_e_desenvolvimento_que_modificam_o_sono.htm

terça-feira, 29 de março de 2011

Ato de coragem

O dedão do pé em questão é o meu.



Do limão, a limonada





Pusemos uma porta de segurança na cozinha. É um teste para saber se esse lugar é o mais apropriado para agora. Poderia ser na porta do quarto dela, para que pudesse ficar por lá em segurança ou no corredor.

O que importa é que a pequena não se sentiu tolhida, pelo que se vê. Aproveitou, isso sim, as barras para ter mais um suporte onde se segurar para se levantar, sentar, levantar, sentar...

Sexo sem compromisso

Foi este o filme de hoje no CineMaterna que, agora, mudou de espaço e está no Iguatemi. Eu nem sabia qual seria o filme até chegar lá. Nunca dá tempo de pesquisar. E o mais importante dessa vez era o encontro marcado com Ju e seu filhote Bruno, da idade de Morena.

Foi a primeira vez que nos encontramos após os nossos partos. Mas passamos algumas boas horas da gravidez juntas - ela foi minha instrutora de Ioga, experiência que adorei.

Bruno é uma fofura e muito sorridente. Ele me lembrou Vininha, meu sobrinho e amei sua energia.

Foi muito bom trocar experiência com Ju e prometemos que não passaremos mais oito meses até nos vermos de novo. Queremos promover encontros semanais para que os pimpolhos brinquem e a gente possa crescer, dividindo nossas vivências. Que assim seja.

Sobre a sessão - Hoje o cinema estava looootado. Com gente no chão, em pé, saindo pelo ladrão. Mil chorinhos, barulhinhos e afins. Eu adoro observar as crianças - suas diferenças, suas carinhas, cabelos, roupas, sapatos.
Uma festa só, com direito a presentes e tudo. Ganhamos três: um da Natura e dois da Tyrol.



segunda-feira, 28 de março de 2011

Mesários - Imagens das comemorações

8 meses






Mesário. Mensário. Mesversário.
Qualquer desses termos que conheci depois que a pequena nasceu!
Hoje, 28 de março, ela faz oito meses.
E o que dizer dessa data, além da alegria que nos traz e da surpresa de ver nossa filhota tão grande já?
Dizer que no 28 sempre lembro daquele dia lá no hospital, daquela véspera do parto de tantos medos e da felicidade que a gente nem entende de ver uma criaturinha toda lambuzada sendo colocada sob nossos olhos, com a seguinte apresentação: nossa filha.
E a gente vai aprendendo a ter uma filha, a ser uma mãe, a ser uma esposa, uma amiga, uma mulher, tudo tudo agora sob a égide: mãe.
Morena agora é uma bebê mocinha, uma bebê moleca, como disse uma amiga para quem os bebês ficam bebês por pouquíssimo tempo. Depois, viram moleques.
Pois bem, tenho uma moleca que adora comer telefone celular e controle remoto, que arrulha feito uma pombinha quando está excitada, que puxa a barba do pai e enfia o dedo no umbigo dele, que fica em pé, muitas vezes com uma mão solta, que engatinha em direção aos perigos da casa, que usa joelheira para poder ficar livre nas suas molecagens, que come também o dedão do pé - meu e dela. Aliás, come de tudo (principalmente guardanapo) menos as papinhas e sopinhas. Que diz mama ma, papa pa, nene ne, que sorri pra todo mundo e vai nos braços de quem os oferece.
Que agora mesmo está com a línuga de fora cantarolando, que não deixa chapéus na cabeça nem por um segundo, que não deixa mais as unhas serem cortadas sem chororô.
É ou não é uma moleca sapeca essa minha bebê de oito meses?

Hoje sopramos sua vela bem cedo, cantando parabéns com um bolinho integral de banana. É que o pai ia viajar logo depois e fez questão de estar presente no 'parabéns pra você' em que a gente festejou, comemorou e agradeceu pela vida de Morena Barbosa Cidrin Gama Alves.

domingo, 27 de março de 2011

Espelho, espelho meu...





Mais lacinhos






O chamego com Fábio





Alguém conhece esse endereço?



Mais uma vez fomos hoje almoçar no Beirute (Sul) com amigos. Depois caiu uma chuvinha com sol, a coisa mais linda. Morena estava num super chamego com o pai. E o pessoal, especialmente a galega Tânia, ajudou a cuidar da pequena, dando uma treguinha pra gente.

Morena de lacinhos

Incrível como em vez quando acho uma roupa de Morena que nunca usei e quando tento fazê-lo, já era, não cabe mais.

Ontem, arrumando a pequena para ir à primeira festa de aniversário (já tinha havida um convite, mas estavámos viajando), dei de cara com aqueles vestidos tipicamente de bebês, cheio de lacinhos, babados, tecidos finos, que ela ganhou de Flávia, nossa amiga.

Resolvi fazer essa linha. Na verdade, tenho primado pelo conforto da pequena e talvez não pela elegância propriamente dita, e usado mais bodies e roupinhas de malha nela.

Mas o danado do 'vestido de festa' encanta mesmo. Morena ficou linda. Na opinião dos adultos. Ela mesma fez várias reclamações quando, ainda em casa, tentava engatinhar e se enroscava nos panos.

O pai me pedia clemência numa tentativa de me fazer desistir daquela roupa, por certo. Eu aproveitava para dizer à Morena que as mulheres sofrem um pouco em nome da
vaidade e, falando nela, também arrisquei um lacinho nas poucas madeixas (mas que eu acho fartas enormes), pela primeira vez.

Confiram aí o look da pequena!






sexta-feira, 25 de março de 2011

Amostra grátis

Prisão especial I - Imagens noturnas





Prisão especial II





Primeiro registro

Era para ser um ensaio fotográfico sobre dentes, de dentes. Dois.
Mas consegui apenas uma foto plausível, para a qual só um olhar mais atento, atentará para o detalhe, que deveria estar em primeiro plano, os tais dentinhos.

P.S.: Clique em cima para ampliar a imagem


Reconhecimento de área

Morena segue descobrindo nossa casa.
Não há mais como ou onde deixá-la a não ser no chão. Enquanto a banheira vai ficando cheia, por exemplo, ela sai da soleira da porta onde havia sido deixada com o conselho expresso de permanecer por lá, vem engatinhando e entra no banheiro, segura-se no vaso e fica em pé.
Hoje saiu do quarto e seguiu pelo corredor, onde descobriu a estante com os cds que segurou, puxou e derrubou - não a estante, os cds. Nesse caso, minha corujice para a cena, clássica, na minha opinião, fez com que eu registrasse o momento antes do didático 'não, não, não'.