segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

É hoje!

Morena completa hoje seu sexto mês.
Data bonita, simbólica, especial.
Comemoraremos amanhã, com a chegada do papai Fábio.
Viva!!!!!!!!!!!!

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Alívio pro calor







Muito calor em João Pessoa.
Para termos conseguido ir à praia, acho que o ideal era ter acordado às 4h.
Morena despertou às 6h e o sol já estava forte.
Aí, para amenizar, preparamos o primeiro banho dela na piscininha dada pelo pai.
A ideía foi da prima Ana Maria que preparou toda a infraestrutura - desde encher a piscina de ar, até de água. O lugar escolhido para o banho foi a varanda.
Foi uma delícia.
Depois, o soninho foi inevitável.

Parece que foi ontem...



Que ela nasceu e estava enroladinha nos panos do hospital. Mas amanhã, 28, nossa menina completa seis meses. Tempo lindo, de graça, de agradecimento, do mais puro embevecimento. Morena é uma alegria perene e diária. Vida linda, longa e abençoada é o que desejamos à filhota.

P.S: Clicar na imagem para aumentá-la!

Filha de peixe...



quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

As viagens de Gulliver

A estada na Paraíba está chegando ao fim e já estou em João Pessoa, de onde sai o voo para Brasília.
Aí, quando fui avisar minha irmã Valéria que estava chegando, ela estava na bilheteria do cinema comprando entradas para As viagens de Gulliver.
Eu disse que ela perguntasse se bebês podiam entrar e, se sim, comprasse o meu ticket.
Avisaram que os bebês podiam ficar se não chorassem.
Fiquei receosa. Pois não se tratava de uma sessão do CineMaterna, por exemplo.
Pois não é que Morena se manteve no mais absoluto silêncio? Calminha, sentada, brincando com as mãos? E prestando atenção às imagens.
Adormeceu depois. Pena que, dormindo, perdeu o final. Brincadeira...
Mas foi um ótimo passatempo.
É claro que, ao final, esperando todo mundo sair, ouvi: "Trouxeram uma bebê pra o cinema. Coitada..." E coisas do gênero.

Mas ouvi com a parcimônia de quem acabava de ver um filme no cinema.

Peixinha sorridente



terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Pico de crescimento





Recorri ao Ishtar para tentar entender e amenizar minhas dúvidas sobre a inquietude de Morena, suas mamadas a mais e o medo de não estar dando conta do recado.
Suposição das meninas do grupo para o ocorrido: pico de crescimento.
Já tinha visto elas mesmas falando sobre o tema, já tinha passado com mais calma e alguma consciência de que era isso que acontecia, outras duas vezes ou outros dois picos. Mas dessa vez, fiquei atônita, talvez pela coincidência da época com o início do desmame ou a introdução de alimentos sólidos.
Relmente elas estavam certas. Depois de alguns dias praticamente no peito, Morena já reajustou seus horários, suas mamadas e, incrivel e magicamente, o leito se ajustou a ela e a demanda que fez.
Meu peito começou a vazar como no começo (se bem que foi assim até o quarto mês) e ela a mamar e a ficar satisfeita, a dormir bem. Enfim, era isso.

As meninas escreveram - e agradeço:

"Além do mais, voltamos a dizer... mesmo com a introdução de outros alimentos, o PRINCIPAL alimento da criança ainda é o leite materno. Os outros só vão complementar.

Não dá pra comparar, por exemplo, a quantidade de nutrientes do leite e de uma fruta ou, pior ainda, suco, sopa, etc.

Provavelmente sua pequena está com um pico de crescimento sim, ou talvez até sentindo que você não está bem e aí ela se agita. O importante é não se martirizar."

Nélia de Paula


"Eu acho que ela pode estar passando por um pico de crescimento.. ainda mais perto dos 6 meses.. nesses picos eles pedem mais peito mesmo."

Ana Paula Gaia

Ana Paula também mandou uns links ótimos (com imagens que reproduzo aqui) sobre o assunto e me informei também no blog Peito Aberto (www.amamentacaoexclusiva.blogspot.com)

Barulhinho bom

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Ô Morena do mar...

Bebês Ishtar

Ano passado a foto de Morena entrou nas comemorações de Natal do grupo.
Confiram no link http://bebeishtar.blogspot.com/2010/12/brasilia-morena-de-waleska.html

domingo, 23 de janeiro de 2011

Os Barbosa



Descobri feliz que apesar de sermos tantos e de estarmos espalhados por tantos lugares, Morena já conheceu e esteve com 10 dos seus 11 tios por parte de mãe. Falta Rômulo, que mora no Maranhão. E de Robson que já esteve tanto com ela, não consegui resgatar nenhum registro.

P.S. Para ampliar, é só clicar na imagem.

Brincando com o vô Manuel

Nana nenen...






Confesso que o assunto como fazer Morena dormir e como lidar com o soninho dela foi alvo de estudo. Básico. Mas foi.
Segui as dicas: Sempre colocar o bebê no berço com ele ainda acordado, não balançar, não usar carro ou carrinho para fazê-lo adormecer, dar a chance de deixar o filho descobrir sua própria maneira de adormecer.
Para mães dependentes ou que tornaram seus filhos dependentes do colo, de hábitos e pessoas específicas na hora de dormir, eu posso parecer uma fria megera.
Mas como resultado tenho uma filha que desde o começo tirou suas sonecas na manhã e tarde com tranquilidade, adormecendo umas vezes ainda mamando e noutras no berço, entretida com móbiles cantantes e nossa companhia e que desde muito cedo só acorda uma vez por noite (isso tem mudado mais recentemente como explico em outro post). Também não rola o famoso "chupeitar" porque sempre acreditei nos dez, vinte minutos suficientes para se alimentar. Como ela não usa chupeta, tenho notado seu afã na fase oral, principalmente agora que os dentes se preparam para irromper. Por isso, noto que busca ficar com o peito na boca por pura outra necessidade que não fome e uso o dedinho no canto da boca para retirá-lo. Quando o desconsolo é muito grande, leia-se vem com choro, e eu noto muita gana, dou o outro peito, acreditando na busca ainda pelo alimento.
De outra forma, consolo com um abraço e voilà, uma menina já adormecida, calminha.
Bom, no soninho da noite mesmo, ela normalmente tem dormindo de uma forma que já pode ser considerado um hábito, mas que considero super fácil de lidar e inofensivo.
Deito com ela na cama ou no chão, no edredon, com os brinquedos por lá.
Ela brinca um pouco, conversa, ri, resmunga, toca ali, acolá, se vira dali, de lá, e...adormece. Normalmente, de bruços. E assim a coloco no berço, onde permanece na mesma posição por horas.
Depois, acho que quando a fome aponta, começa a se mexer, a virar a cabeça e a choramingar pois ainda não consegue sair de bruços para a posição de costas. Aí, eu entre em ação com peito ou desvirando a pequena e a noite segue. Mas não muito. Morena tem se acordado entre cinco e sete da manhã.

Nas fotos uma sequencia dessa forma muito bonita de se olhar, contemplar, dividir...

Série Pegando no pé




sábado, 22 de janeiro de 2011

O fim da amamentação exclusiva






Acho que essa hora sempre traz ansiedade aos pais.
Fábio leu na Revista Crescer um depoimento de um pai que no primeiro dia do sexto mês, esperou a esposa sair e enfiou uma banana amassada no filho. Como se fosse arte de criança. Os dois, pai e filho, adoraram. Fábio também se divertiu com a história.
Para mim esse momento ainda é mais de dúvidas do que qualquer outra coisa.
Na consulta de dezembro, antes de viajar, perguntei ao pediatra sobre o assunto. Ele é bem sereno e respondeu que ela ainda não tinha seis meses e que esse seria assunto para a consulta da volta.
Sugeriu, no entanto, que eu desse água de coco à Morena. Fiquei toda empolgada com a idéia mas, uma amiga ponderou que, assim, eu quebraria o LM exclusivo por seis meses e que, na viagem, eu não saberia muito as condições higiênicas dos cocos. Então, optei por continuar só no peito.
Aí, não sei se por coincidência ou contingência mesmo, tenho notado que Morena está mais inquieta, solicitando mais o peito e acordando mais do que sua única vez regulamentar, na madrugada.
Tinha lido que a hora de começar a introduzir sólidos era quando o bebê dobrasse o peso de nascimento e demonstrasse interesse por nossa comida.
Não sei se fui sugestionada. Mas na hora da alimentação quando, ela tantas vezes fica no meu braço, notei que a pequena fica mexendo a boca, babando mais, olhando pra cima, querendo pegar tudo.
Dá dó e tudo.
Então, como eu e Fábio tínhamos combinado que íamos dar uma colher a ela para que conhecesse o objeto antes que um belo dia a gente chegasse com ele em sua boca, fui às compras.
Só não contava com a variedade - de tamanhos, cores, materiais, marcas, preços. Tem até colher para idades determinadas. Inclusive esse foi meu critério: acima de 4 meses. Ela está com quase seis. Mas sem dentes. Então achei que estava ok.
Aí, como também pensamos que não queremos dar mamadeira propriamente dita, procurei um copinho. Achei também uma imensa variedade de tudo, tal qual com a colher.
Escolhi um. Copo de treinamento.
Aí, fui dando a ela a colher para o treinamento.
E o copo ficou guardado até eu ver dezenas de cocos do terreno da casa da minha mãe e, portanto, de procedência conhecida.
Resolvi tentar apaziguar o que venho considerando 'mais fome', com a água docinha.
Recebi em troca caretas e recusas.
O único resultado: fotos engraçadas.

Sentando





Sentar é um mardo de desenvolvimento entre o quarto e o sexto mês - acho.
Nem estava ligada nisso até resolver fazer umas fotos de Morena perto da árvore de Natal da casa de minha mãe, onde passamos a data.
Primeiro, tentei recostá-la em algumas almofadas. Não deu certo.
Depois, para minha surpresa, Morena foi ficando sentadinha, solta, por uns segundos -suficientes para ser clicada.
Só então percebi que a transformação começara.
A menina, antes só deitada, já começa a conquistar uma nova posição. A que lhe abrirá ao mundo do homo sapiens em sua forma gráfica.

Olha eu sou da pele preta...bem pior pra se aturar... pra se aturar




Chegou a hora de falar sobre isso.
Só depois da polêmica em torno do nome de Morena ficou claro que ao escolhê-lo não pensamos em denominar a cor da nossa filha que, por sinal, nem sabíamos qual seria. Mas o comentário ligando - ou não - uma coisa à outra é geral. Todo mundo insiste em afirmar que colocamos o nome errado, que era para ser Clara, Rosa, tudo. Menos Morena. E eu cansei de explicar, embora vez em quando ainda o faça, que não queríamos dar cor à cor ou nome à cor.
Era só uma menina. Morena.
Após o parto, ouvi logo da enfermeira: "Mãe, sua Morena é rosa".
Quatro dias depois, a enfermeira que furou a orelha da pequena avisou: "Ela será branca. Moreno só o próximo filho. E depois que você parar de amamentar, vão dizer que você é a babá".
Minha sobrinha de doze anos disse: "Tia Waleska, vão pensar que Morena é adotada quando tio Fábio não estiver perto".
Já vivi algumas situações de estar segurando Morena, tendo ao meu lado amigas brancas. Uma delas foi na aplicação de vacina, em Campina Grande. E também no teste da orelhinha, em Brasília. As atendentes só se referiam, só olhavam, só consideravam suas interlocutoras, as minhas amigas. Nunca eu.
Minha irmã acha que exagero. Que não sofro preconceito, que ele não nos atinge. Pois posso citar diariamente situações que mostram o contrário.
E agora estou mais atenta que nunca.
Estava com minha irmã super jovem na praia. Eu segurando Morena na bóia. Minha irmã, na areia. Uma senhora se aproximou e perguntou a ela: "De quem é o bebê? Seu?"
Uma vizinha do meu irmão, onde estava hospedada, perguntou à mãe, ao ver Morena nos meus braços: "Mãe, de quem é essa bebê, tão linda?". No mínimo, ela podia ter perguntado a mim mesma. Mas ela não se dirigiu a mim.
Ora, acho que a primeira impressão quando se vê um bebê nos braços de alguém, é de quem o segura é a mãe. Com exceções. E eu sou uma.
O cúmulo mesmo foi em João Pessoa. Estava na fila de um caixa eletrônico com minha irmã. Morena comigo no sling.
Uma pessoa que estava atrás de nós, olhou atentamente pra minha filha e pra minha irmã. Eu estava sacando a situação. Ela queria se certificar de que eu não era a mãe. Como deve ter tido dúvidas se minha irmã era também, perguntou a mim: "Você é a mãe dela?"
E eu: Sim.
E ela: Oxen, como é que pode você dessa cor ter uma filha branca como essa? Tem até cabelos loiros! Seu marido é branco, é?
E eu: É.
Minha raiva é não ser rápida o suficiente para dar as respostas que me vem depois. Mas um dia eu chego lá.
Meu pai é negro. Minha mãe é branca.
Nós nunca sentimos ou vivemos isso de forma negativa. Acho que nem sequer problematizamos. Não sofremos, não nos envergonhamos. Acho que sequer fomos discriminados num sentido amplo, porque minha mãe era autoridade, meu pai por algum tempo também. Nossa família super conhecida.
Hoje acho que ocupamos lugares que muitos achavam não ser os nossos.
Éramos, queiram ou não, da nata da sociedade campinense. Era o que frequentávamos.
Não por dinheiro mas por merecimento.
Eles tiveram que nos engolir - os 12 do Quilombo dos Barbosa.
Li numa entrevista recente de Djavan, que ele é tímido, caseiro, recluso. A razão? Ele acha que vem da advertência recorrente da mãe: Meu filho, cuidado. Você é negro. Não pode entrar em todo canto.
Já Caetano Veloso, em tudo de novo, canta que a mãe disse um dia pra eu sempre pedir licença, mas nunca deixar de entrar.
Hoje, sinceramente, sinto medo que minha filha lamente por algum momento ter uma mãe da pele preta.
Evoluimos na ciência e na tecnologia.
Mas as mazelas, as bichezas, essas só aumentam.
Deus abençoe minha filha pra que ela só aprenda e só tire o melhor, o mais bonito, o mais altivo, do fato dela ser Morena, filha de uma mistura que vai muito além de mim e Fábio e da cor das nossas peles.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Atravessando a balsa




Na segunda-feira, 10, atravessamos a balsa de Lucena, onde estamos, para Cabedelo, para irmos em João Pessoa. A razão, vacina de Morena - contra pneumonia. Ai, ai...Sim, ela teve reação. Ainda bem que não foi foi febre. Mas chorou desesperadamente - provavelmente de dor.

domingo, 9 de janeiro de 2011