quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Bebês que carregam cadeirinhas nas costas







Antes de Morena nascer, minha irmã Vitória enviou da Suíça uma cadeirinha que ela disse ter feito questão de comprar mas que o filho bebê, não fez nenhuma em usar. Aqui o modelo é conhecido como 'cadeira do sono' ou 'cadeira de atividades' e chegou novinha, para nossa alegria em ter mais uma adorável doação.

Ficamos sempre curiosos para saber como seria com Morena. No começo usamos bastante a peça, substituindo o bebê conforto em pequenos passeios. Depois, viajamos por longos períodos e ela ficou por aqui - não dava para uni-la aos nossos oito volumes.

Agora, na volta, resolvi ver se a tal cadeirinha ainda seria útil. Por coincidência, foi um tempo em que várias pessoas postaram nas discussões do Ishtar como modelos parecidos vinham se tornando perigosos.

Algumas usuárias estavam buscando reclamar junto a fabricantes e coisas assim pois, as cadeiras não vinham com pontos nos cintos e outros quetais suficientes para conter os bebês à medida em que cresciam, contrariando as indicações da embalagem, por exemplo.

E eu estava feliz da vida porque Morena ainda não demonstrava nenhuma vontade de carregar a cadeira nas costas e o objeto estava servindo para colocar a pequena em lugares onde o carrinho não cairia bem, como no banheiro, na hora de um banho muito sufocado meu. Única forma de fazê-la silenciar nesses dias mais agitados.

Pois hoje aconteceu. A pequena se levantou, colocou os pés, as mãos - e por pouco não colocou a cabeça - no chão.

Eu vi tudo na horinha porque estava arrumando a mochila pra gente sair e a coloquei na cadeira. Daí, achei que estava tão lindinha com sapameias novas que comecei a fotografá-la e, de repente, vi a cena que me surpreendeu.

Quis achar algum ângulo para fotografar, mas fiquei com medo de soltá-la em nome de um clique. Daí, as fotos não terem captado muito bem o perigo.

O fato é que perdi mais um aliado na hora de 'me virar nos 30' para conseguir fazer algo sem estar com a pequena no colo.

E as opções só diminuem...

O berço já não é seguro - precisamos urgentemente baixar a altura do estrado, a cama nem pensar, e até o chão, tão grande aliado, agora precisa de supervisão extrema e mãos que precisam se multiplicar como barreiras de proteção e contenção.

Como já contei, depois de sentar, a próxima posição vira uma temeridade, porque geralmente é uma despencada para qualquer lado.

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