segunda-feira, 28 de novembro de 2011

É hoje - Um ano e quatro meses

Morena completa hoje 16 meses ou um ano e quatro meses.
E sabe o que aconteceu? Sábado coloquei no braço dela uma bolsinha linda, vermelha com bolinhas brancas, que ganhou de uma amiga, Thaís. Ainda estava guardada porque achei que ela não ia saber manuseá-la.
Mas tão logo pus a bolsa em seu ombro, ela deu tchau, soltou um beijo e foi bater na porta de casa, avisando que queria sair.
Que tal?
É essa menina sapeca que tenho em casa agora.
Que já fala suas primeiras palavras inteiras, pedaços de outras, que isso e aquilo, mil coisas lindas e maravilhosas, que nunca consigo descrever aqui, nessas datas comemorativas, talvez por fazer isso quase que diariamente aqui no blog, talvez por achar que aquela menina não se explica assim a cada dia 28, vive-se e ama-se. Apenas e tanto assim.
Feliz demais por tê-la nas nossas vidas.

Desenhando o 8






Depois de fazer 'atividade de pintura', hoje Morena inaugurou canetinhas hidrocor que ganhou de lembrança numa das festas de ontem. Ela limitou-se direitinho ao tamanho do papel. Riscou, riscou. Observava a ponta do lápis, riscava a mão, apontava o risco para mim. Fez mil experiências com os lapizinhos até que, de repente, tascou um risco na boneca que ganhou da avó. Não deu para salvar mas não foi muito e como ela estava tão amiga do papel, deixei por isso mesmo sem despertá-la para a temática 'riscos fora de lugar'. Ela também usou a oportunidade para estudar como abrir e fechar as canetas e, chorou quando eu avisei que a brincadeira tinha chegado ao fim. Mas está sendo tão legal fazer esse tipo de coisa que a próxima vai ser com massa de modelar - na primeira tentativa ela pôs a massinha na boca. Mas faz tempo já. Pelo visto já ultrapassou essa fase.

Os agitos do final de semana

O final de semana prometia ser agitado. E foi.
No sábado, passamos a tarde na casa de Flávia, que estava aniversariando e, nos recebeu, junto com sua família, já que somos ou estamos diurnas - eu e Morena, Fábio estava viajando e chegou no final da tarde - e não pudemos comparecer ao forró em que a data foi festivamente comemorada.
Tínhamos, às 16h30, uma partipação no Bamboler. Mas a chuva, a minha impossibilidade de ir dirigindo (porque estava de carona e porque teria medo de ir tão longe se estivesse de carro) e minha impossibilidade de chegar mesmo assim (porque minha carona cismou que não daria tempo, que era noutro Estado de tão longe e que era impossível chegar sem se perder), nos fizeram perder o compromisso.
Vou continuar sem saber como funciona o Bamboler - conheci o projeto no site www.roteirobabybrasilia.com.br e no meu propósito de descobrir idéias interessantes para curtir com Morena, decidi bancar o valor que é cobrado e não é barato (R$80 por uma hora e meia).
Como o pagamento é antecipado ainda não entrei em contato para saber se haverá reposição ou se já estamos quites para outra data, apesar de terem me ligado no dia para saber o que tinha acontecido (já que àquela altura estávamos só atrasadas e não oficialmente desistentes).
No domingo, tínhamos dois aniversários de criança e um de adulto e, passamos a manhã inteira em preparativos, conseguindo sair apenas ao meio dia (o primeiro niver era às 10h30).
Ai, vou até pular essa parte. Mas até comentei com Fábio que queria crer que aquela era uma exceção, que não estamos tão desorganizados ou lentos ou caprichosos a ponto de passar horas tentando sair de casa.
Bom, chegamos atrasados mas valeu. A festa tinha como tema 'A Era do Gelo' e foi numa casa especializada. Como era de alguém bem próximo, o evento se transformou num mini encontro dos Barbosa - já que encontrei meu irmão e sobrinho que moram na cidade e suas esposas.
Morena adorou. Brincou até e Fábio ficou a maior parte do tempo com ela, o que foi ótimo para a mamãe aqui, cansada de guerra.
Ela virou atração turística porque prenderam um monte de balões em sua roupa e ela ficou toda charmosinha carregando aquilo tudo. Assim, também era fácil descobri-la no meio da pequena multidão de crianças. Era só olhar um pouco mais para o alto e lá estava ela.
Mas quando ia lá, ver o que os dois estavam aprontando voltava à beira de um ataque de nervos porque eles estavam aprontando mesmo. Às vezes, tinha que olhar mais atentamente para achar Morena dentro de piscina de bolinhas e por aí afora.
Na festa do meio, uma roda de samba, aniversário de um chorão amigo, ela dormiu a maior parte do tempo. Ficamos pouco mas lavou a alma ouvir tanta música boa tocada por tantos exímios músicos da cidade.
A outra e última festa do dia teve como mote as Matrioshkas, fofas bonequinhas russas. Era numa casa casa e Morena brincou um monte com outros pequenos. Fomos embora antes dos parabéns mas ganhamos nossa sacolinha que era para ser montada com as delícias disponíveis na mesa. Cheguei em casa e ataquei tudo - uma delícia. Morena ganhou um pedacinho de pão de mel porque quis investigar o que eu mastigava e
reivindicou fortemente seu quinhão.
Mesmo com as tentações, conseguimos mantê-la bem afastada de doces e outras guloseimas.
Amém?!








quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Quem tem medo de pintar?

Com uma pequena pausa na natação, hoje estávamos em casa de manhã quando decidi fazer uma atividade de pintura com Morena. Perdi o medo depois que vi como ela foi comedida na Oficina de Arte. E lá fomos de novo (a primeira vez que tentamos, em casa, ela comeu a tinta e desistimos rápido), brincar com tinta.
Hoje foi diferente. Ela esteve mais atenta às texturas e movimentos que fazia com o pincel ou com os dedos e ficou um tempão envolvida na brincadeira.
Mas passou do papel para a parede e desta para o próprio corpo.
Nada muito grave ou inibidor de novas aventuras. Água, bucha, sabão e um banho nela resolveram tudo rapidinho.








domingo, 20 de novembro de 2011

Na casa da galega Tânia...

hoje foi dia de relembrar nossos antigos encontros. Foi a primeira vez de Morena lá e ela brincou a tarde toda, riu, fez graça, mexeu um pouco nas coisas da casa mas nada grave.
Foi quase uma antiga festa 'de mulherzinha'. Os homens (três) foram minoria e por isso, aproveito para homenagéa-las, nós, as mulheres.







A carência de profissionalismo em BsB e o fiasco da Oficina de Arte - a saga

Vivo em busca de descobrir novos serviços e lugares que sejam de interesse de Morena ou do meu interesse para ela.
Foi assim que peguei o carro e me desloquei alguns quilômetros para conhecer e marcar uma aula experimental para ela na Oficina de Arte (104 Norte), que conheci por um panfleto no restaurante vegetariano que a gente frequenta.
Seria no sábado, ontem e, teoricamente a proposta era legal: uma hora de aula - metade musicalização e metade artes plásticas, pintura, essas coisas. Como me ressinto desse contato dela com tintas e afins, achei que estava para nós.
Ela já faz a aula de música mas depois da que participamos em São Paulo, na casa Aprontando Uma, fiquei achando que a aulinha daqui está um tanto repetitiva e tediosa, com um potencial grande inexplorado, apesar de ser ainda, na minha opinião, melhor do que a gente experimentou na BooBambu.
Então, fiquei naquela expectativa boa para ontem. E eis que ontem a manhã não estava fácil. Morena mais enjoadinha, Fábio viajando, eu sozinha para tudo, empregada de folga, enfim. Quando fui tomar banho e a deixei fechada no seu quarto pela porta de segurança e olhando para mim (as portas do quarto dela e do banheiro são em frente uma da outra), ela chorou o tempo inteiro. Vestir minhar roupa, arrumar a sacola dela e sair de casa foram, portanto, momentos conturbados e tensos em que em meio ao que tinha que fazer, precisava consolar a pequena, desgrudá-la das minhas pernas, dar o peito e ver a hora passar e o atraso se tornar iminente.
Portanto, os momentos de lazer que passaríamos era a minha esperança de desopilar - a mim e à pequena.
Quando finalmente chegamos na Oficina, falei que tinha aula experimental e ouvi: Essa aula não vai acontecer. Foi cancelada!
O baque! A vontade de chorar! A vontade de dizer desaforos! A impotência diante da falta de responsabilidade das pessoas com outras pessoas e a falta de profissionalismo tão gritante aqui na cidade. SEmpre lembro da frase muito dita no NE: "Quem não pode com o pote, não pega na rodilha". Então, se uma empresa não é capaz de manter um padrão mínimo de qualidade nos pretensos serviços prestados, para mim, ela não devia existir ou devia, pelo menos, se repensar.
Tudo isso passou na minha cabeça,quando consegui dizer apenas: Vocês não podiam ter avisado? Vocês sabem pelo que passa uma mãe até conseguir sair de casa com um bebê?
E a pessoa: Avisamos aos outros alunos.
E eu pensei: Que boa resposta. E eu? E nós o que temos com os outros alunos nesse caso?
E ela: Deixe seu número para marcar outra.
E eu com vontade de gritar e chorar e sair de lá imediatamente: Vocês já tem.
Já no carro, Morena pela primeira vez, relutou em sentar na cadeirinha. Não sei se estava quente ou se ela queria aquilo que eu tinha passado a manhã dizendo que ela teria.
Nesse meio tempo, surge a pessoa que me atendera dizendo: Vai ter a aulinha, sim, etc etc.
Eu vendo a pequena chorosa, eu sem rumo no mundo, eu com os nervos em frangalhos e adrenalina lá em cima, não tive outra opção a não ser voltar lá.
Morena fez umas pinturas, depois, teve a aulinha de música, na qual se envolveu bastante (as duas coisas não duraram uma hora). Mas só tinha ela e como era a tal aula experimental e ainda de retratação, achei de bom tamanho já.
Não dá para avaliar a qualidade - não sei até que ponto aquele é o trabalho normalmente oferecido. Ou como seria se houvesse outras crianças.
Coisas que nunca saberei pois não voltaremos.
Aquela foi a tal primeira impressão fatal que não tem retorno.
Morreu ali a Oficina de Arte.
Sendo assim, não tenho como recomendá-la. Só o contrário.
Apesar de reconhecer que foram dignos ao nos chamar de volta.





No samba com uma camiseta autobiográfica presenteada por Gica





Ontem ganhei um Vale-Tarta e fui ao samba com Gica. Mas tava tão divertido, com tantas crianças que, não resisti e convoquei a família. Fábio e ela chegaram depois e ficaram um tempão por lá. A pequena teve, então, o prazer de dançar com um ícone da cena cultural e da história do samba na cidade, o elegante pé-de-valsa, Seu Valcir.