segunda-feira, 18 de julho de 2011

Apanhando da cadeirinha

Véspera de São João, 23 de junho, estávamos curtindo a fogueira, conversando, soltando chuveirinhos e vulcões quando ou enquanto, um gatuno arrombou o carro que Fábio tinha alugado e tirou o som e, o pior, a cadeirinha de Morena.
E isso foi na casa de mamãe. Acho que eles se aproveitam dos barulhos dos fogos e, no nosso caso, do mato alto e das plantas fartas que, após o fato, foram podados ou arrancados.
O carro estava um pouco mais afastado e não na garagem por causa da festa junina. Foi combinação propicia para o malfeitor.
A notícia nos abalou sobremaneira, mas não a ponto de nos impedir de ver o show de Elba Ramalho, como comentei por aqui.
Mas ficar sem a cadeira foi um baque e olha que foi uma das primeiras vezes em que a deixamos no carro. Arrependimento total, lógico. Mas fazer o quê, a não ser tentar remediar o estrago?
A vovó Maria tem em casa uma cadeirinha ou cadeirona de carro, para bebês a partir de 9 quilos. Foi comprada para Vinícius e salvou Morena.
Mas ela ainda não tem 9 quilos, a cadeira é enorme, pesada, não posso sair andando com ela como fazia com a outra e a cabeça da pequena, quando adormece, fica pendurada, tirando minha independência de botar Morena no carro e sair por aí. Agora,preciso de um segurador de cabeça humano, que ande atrás e se disponha a segurar a cabeça da pequena enquanto estiver dormindo.
Outra coisa, ainda não teve instrução que me fizesse acertar a colocar o cinto do carro na cadeira. Só o utilizamos enquanto Fábio esteve por aqui, ou seja, por pouquíssimos dias e dias em que esqueci de tomar essa aula.
É isso mesmo. Ela tem andado presa na cadeira mas a cadeira solta no carro. E ainda de costas. Como é mais alta, todo mundo, dos outros carros, enxerga a pequena e fica brincando com ela da janela.
É isso mesmo. Ela fica muito perto da janela, encostada e, ao meu ver, vulnerável a ela e a loucura do transito, tão mais louco em Campina Grande.
Morena já aprendeu a segurar a cabeça enquanto dorme. Na verdade, ela fica de cabeça pra cima e um pouco mais firme. Mas minha insegurança sobre o uso correto do equipamento continua.
Não sei se estou sendo correta, responsável ou o contrario.
Dicas?

sábado, 16 de julho de 2011

Explicando o sumiço de novo

Saudades de escrever aqui.
De registrar, à medida que acontecem, as novidades e progressos de Morena.
Mas está impossível como os seguidores podem perceber.
O motivo se revela no binômio tempo/conexão. Na verdade, na ausência de.
Aqui, em casa dos meus pais, o Quilombo dos Barbosa, a conexão ‘nos mata na unha’, para usar uma expressão muito querida dos nordestinos.
Tenho conectado o PC à internet usando meu celular via Bluetooth, mas as coisas andam mal dessa forma.
Enfim, o resultado são lapsos, no tempo, na memória, nos registros.
Nem sei por onde começar. Mas talvez o mais importante seja falar do aniversário ‘Morena no Reino das Frutas’ que viemos realizar aqui.
É daquelas ocasiões em que você jura não fazer isso nunca mais. Ano que vem, espero, voltar atrás. Mas por ora, tenho sido tomada por muita tensão, preocupação, trabalho, estresse e, é claro, alegria por tudo isso e muita vontade de que nossos convidados compareçam, divirtam-se e sejam felizes nas horas em que estivermos juntos.
Estava em fase de entrega de convites (fotos). Muita chuva, muitos caminhos, levar ou não Morena, ter com quem deixá-la, ir dirigindo pela primeira vez a João Pessoa para levar os de lá e esquecer a maioria por aqui. Só milagre para termos quase terminado essa missão.
E ainda calculei mal a quantidade de fitas e cestas e estou esperando nova remessa de Brasília - coisas que não encontrei em Campina Grande.
Descobri aqui, e talvez também descobrisse em Brasília, uma falta de profissionalismo quase generalizada de fornecedores e prestadores de serviço. É gente que diz que vem e não vem, que vai passar e-mail e não passa, que vai telefonar e não telefona, que vai fazer e não faz.
Por sorte, e por influência do sobrenome Barbosa e das amizades de mamãe, também os anjos cruzam nosso caminho. E, entre trancos, barrancos e planícies, quase tudo já está encaminhado.
Esse tema, frutas, gerou polêmica, a ponto de eu ser taxada de muito diferente e de alguns pensarem que a festa ia ser também tão diferente que não valeria a pena nem trazer suas crianças.
Mas aos poucos os que criticaram se encantaram e houve também os que se encantaram de cara, louvando a iniciativa.
Estamos seguindo alguns conceitos: não haverá frituras, nem balões, nem refrigerantes, nem lancheirinhas de guloseimas para os pequenos e o uso dos descartáveis será minimizado quase a zero.
As frutas, seus aromas, sabores e propriedades darão o mote a um reinado que esperamos seja de felicidade.