quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Hoje,

31 de agosto de 2011, Morena começou a andar oficialmente. Estava me perguntando quando a gente poderia considerar assim, já que ela já estava dando uns passinhos. Mas a resposta foi clara e dada por ela mesma: sem que a gente estivesse incentivando ou esperando do outro lado, ela simplesmente se sentiu motivada a se deslocar de pé. Deixou de ser quatrilha, como eu brincava. Virou andarilha!

Lindo!
Emocionante!

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Imagens do domingo: no parque com Davi e Manu






Imagens do domingo: devorando pipoca (com uniforme do Corinthians)




Tá difícil entender a imagem?


Pois é só prestar mais atenção. Ela é um toque de mãos entre Morena e Bruninho. Eles fazem natação juntos e geralmente vamos de carona com a mãe dele, Ju. Pois na segunda, olhei para trás e eles estavam assim, de mãos dadas, um olhando pro outro, trocando barulhinhos.

A árvore da vida.

foi o filme de hoje do CineMaterna. Super cabeça, bonito, corajoso. Difícil vê-lo cuidando de uma criaturinha que só queria sair por aí, engatinhando, subindo escadas, pegando no nenen alheio, brincando no tapete de atividades da sala. Ah, e comendo da sua própria pipoca (além da do chão). É que no domingo fizemos pipoca com ela acordada e ela se apoderou da panela e comeu direitinho. A parte da palhinha ela ia jogando fora, cuspindo. Depois, ficou o maior melelê de pipoca. Mas serviu para saber que ela se virava bem e, então, hoje ela ganhou um saquinho.
De manhã, fomos ao PArque Olhos D'Água e ficamos numa sombrinha de 9h30 às 11h30, brincando, lendo, comendo.
Foi um dia cansativo e chegando em casa ela jantou e dormiu sem nenhuma acordadinha até agora (22h15). Tomara que permaneça assim.

sábado, 27 de agosto de 2011

Regata 24h no Lago Paranoá

Fomos lá e fizemos passeio de barco, acompanhando a regada. É que o lugar onde Fábio trabalha é apoiador do evento.

Foi ótimo ver a cidade do ângulo da água, do lago, do Paranoá, que tão bem compõe esta terra atualmente tão seca.

Não enjoamos. Morena também não. No finalzinho, ela adormeceu no peito e chegou dormindo em casa. O colete que ela usou foi dado pelo pai quando ela bem pequenina pessoa e ele adorou a oportunidade de inaugurá-lo.

É tanta mansão deslumbrante que se vê de lá. São tantos novos ângulos. Eu já havia estado nas águas do Paranoá duas outras vezes - na festa de despedida de um amigo, e fazendo uma matéria sobre, na época, os quase 100% de balneabilidade do lago.

Agora não sei como este índice está.

Mas o Lago Paranoá continua lindo!









A dor e o dilema da volta ao trabalho. Depoimento do histórico dia 15 de agosto

Hoje me senti perdida, vazia, pequena, frágil, indefesa e insegura.
Hoje eu me apresentei a um novo empregador, depois de ficar um ano com a pequena e um pouco mais que isso sem trabalhar.
Foi tudo rápido demais. Não pude me preparar e nem podia renegar a chance, até por ter chegado em hora que estamos de cintos apertados. Seria justo que eu negasse a minha participação na gerencia da casa nesse momento?
Não pude me preparar internamente e nem na infraestrutura para acolher a filhota na minha ausência e na de Fábio.
Improvisamos o cuidado e partimos. Eu prum lado, ele pra outro, em outra cidade.
Tanta coisa me passou pela cabeça. Tanta vontade de desistir. Tanta pergunta sobre o que vale. Tanto desejo de saber se feriria ou decepcionaria alguém se desistisse.
Tanta vontade de saber se é querer demais ter um emprego de meio período, com bom salário, ficar o outro em função dela. E isso tudo sem concurso rsrsrs
Ensinar uma pessoa a ficar com Morena exigiria que ela lesse o tanto que eu li, que sentisse o que eu sinto, acreditasse no que acredito, respeitasse a pequena como eu faço.
Aliás, como nós. A parceria entre mim e Fábio na educação dela é bem afinada, embora haja divergências ainda.
Impossível, portanto.
O que eu diria a essa pessoa?
Nossa filha é um sujeito de direitos e é assim que a enxergamos.
Cada olhar dela, cada dedo apontado, cada gesto, cada balbucio, tem um significado que buscamos entender.
Damos a ela liberdade para agir, com vigilância para agir sem ser vitima de sua inocência, das limitações da sua idade.
Ela escuta música, participa da leitura de livros, brinca, passeia.
Não escuta palavras rudes, nem julgamentos, nem sugestionada a ser isso com aquilo por que alguém diz que é assim, nem é assustada ou ameaçada com lendas e histórias de bicho papão e do cachorro vai te pegar.
Ela é geralmente calma, faz uma bagunça pra comer, dá uns gritos altos, mas a gente exercita a paciência extrema.
E quem poderia agir assim com ela, além de mim, além de nós?
Sofri demais ao constatar que delegaria os cuidados a outro alguém.
Parecia algo impossível, algo intransponível.
Mas cheguei em casa e ela estava tranqüila com a cuidadora. Depois cheguei de novo e ela dormia sem o peito. Na paz. Depois, ela brincava.
E, assim, vi que era possível.
O emprego não saiu. Deu errado. Mas serviu para que eu preparasse em mim o caminho do próximo e que ele venha logo e venha para nos fazer o bem. Apenas o bem.

Provando da natureza

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Parque Nacional de Brasília

É a Água Mineral. Lugar que eu só havia ido há muitos, muitos anos, fazer aquelas matérias de como estão os pontos turísticos da cidade nos feriados.

Pois hoje voltei lá. Fui com Morena. Fomos convidadas por Giovana.

Foi ótimo. Água límpida, iluminada pelo sol, pouca gente, crianças, famílias, macacos atacando as bananas alheias.

Morena entrou na piscina rasinha e, portanto, mais morna, com Giovana e adorou. Lanchou, interagiu com outros pequenos, brincou com a terra, engatinhou na grama e até foi flagrada, depois de comer uma graminha, com uma pequena pedra na boca.

Mas ela caiu de boca mesmo foi numa deliciosa melancia.

Foi bom demais. Fiquei querendo repetir a dose e com Fábio também, pra diversão ser entre a família completa.








domingo, 21 de agosto de 2011

Ainda no sábado...

depois do passeio no parque, propusemos um churrasquinho, na casa nova e linda da nossa amiga Flávia que queria encontrar com Morena pra dar um presente (lindo vestido branco bordado) de aniversário.

Lá passamos a tarde e o começo da noite, com ela e Gicarlos, nosso amigo. Morena, nem precisa dizer, se divertiu muito e tomou banho na bacia especialmente comprada pra ela pela anfitriã.

Muiiiito especial.




O primeiro corte de cabelo

Tomara que ela esqueça. Brincadeira. Morena chorou o tempo inteiro mas não se mexeu muito, o que possibilitou que os cabelos fossem cortados pela primeira vez. Não foi em salão especializado. Foi com Silva, onde corto a maioria das vezes. Quando marquei, ele disse pra levar a pequena e, como já estava pensando em cortar a tal franja e estava sendo até pressionada na natação (já que molhados os cabelos já batiam no olho), cedi. Achei que o corte ficou bem discreto. Se pudesse, escolheria um mais radical. É que ninguém nota. Mas ele disse que temos que ir aos poucos. Tá bom! Foi na sexta-feira, 19. Depois, ela ficou no meu colo, já bem mais calma, enquanto ele cortava os meus. Obs.: A filmagem ficou um pouco 'tosca', como diriam os jovens. É que fui sozinha e tinha que segurar a câmera e a filhota ao mesmo tempo. Então, ficou mais fácil captar as imagens refletidas no espelho.

Equilíbrio!!!!

Toda lambuzada por morangos orgânicos comprados pelo pai e que ela adora, Morena brincou de 'equilíbrio' no Parque Olhos D´Água, ontem, sábado (assunto do post abaixo).

Nessa brincadeira, a gente deixa a pequena retinha, em ponto de equilíbrio e solta suas mãos, enquanto vai incentivando, repetindo 'equilíbrio, que ela permaneça de pé.

Aí, ela quando se descobre solta no chão, inventa mil coisas para fazer com as mãos, balançá-las, bater palmas, pegar na boca e nos cabelos. Depois, ensaia uns três, quatro, cinco, seis passinhos e despenca no chão.

Lindo e emocionante demais.







Sobre a prática do nadismo










Sexta-feira enviei um email para alguns amigos e amigas. Queria até uma lista mais extensa, mas de umas pessoas nem tenho o endereço eletrônico ainda. Como pretendo repetir a dose, espero que a lista cresça e também o número dos dispostos a passar parte do dia assim.

Dizia o seguinte:

Oi gente,

Descobri esse conceito, nadismo (que, na verdade, é um pouco intuitivo) na revista Crescer de agosto. É, como parece, o dedicar-se ao nada fazer. Final de semana passado fizemos nada com Morena no Olhos D'Água e adoramos.

Para amanhã, programamos o mesmo e estamos chamando amigos e amigas, especialmente aqueles que são pais, para um nadismo meio piquenique - esteira no chão, lanchinho, brinquedos, livro, ducha.

O lance é achar uma sombra na área vizinha à administração do parque e ficar por lá.

Queremos chegar por volta de 8h30 - está muito quente e seco e o horário ideal para os pequenos é até às 10h (mas dá pra passar um pouquinho). E pra ser pontual, a dica é deixar a maior parte das coisas arrumadas ainda hoje à noite.

E então?

Vamos fazer nada juntos amanhã?"

Resultado do programa:
Não conseguimos ser tão pontuais e nem arrumar as coisas no dia anterior. Mas chegamos pouco depois das 9. Lá, já nos esperavam Ju e Bruninho, com esteira aberta e lanche super gostoso.
Algumas pessoas não responderam o email, outras disseram que iam mas, no final, justificaram a ausência. A primeira a respostar foi Renata de Pedrinho, dizendo que não poderia ir. Bom, como esperamos repetir o programa, como já disse, espero que os amigos se programem para podermos compartilhar de um ócio misturado com o cuidar dos filhos no Parque, enquanto durar a seca.
Nos vemos no próximo final de semana?

Primeiro Ciclo Internacional de Teatro para Bebês

Aconteceu no CCBB de 28 de julho a 21 de agosto. Soubemos do evento na semana passada, quando fomos prestigiar o projeto 'Todos os Sons' mas, infelizmente, soubemos também que não havia mais vagas para o agendamento.

Daí,hoje cedo Fábio lembrou desse programa quando perguntei os planos para o domingão. Aí, nos arrumamos meio apressados e fomos para a fila de espera de lá.

Quando chegamos um monte de pais e filhotes já fazia a mesma tentativa. As crianças já interagiam, brincavam, engatinhavam, no caso de Morena.

E... deu certo. Conseguimos senha para a apresentação que nem sabíamos ao certo o quê ou como seria.

Perto da sala em que seria o espetáculo, foram colocados tapetes e brinquedos, numa espécie de brinquedoteca ao ar livre. Morena e outros tantos ficaram por lá brincando um bocado. Foi ali que alguns avisos foram dados, antes de pudermos entrar na sala.

O que mais me chamou a atenção (alguns lembravam os do CineMaterna e, enfim, apelam ao bom senso, como desligar o celular, tentar sair com o bebê em caso de estranhamentos maiores), foi o que pediu que os pais silenciassem e prestassem atenção ao teatro, o que incentivaria que seus filhos fizessem o mesmo.

O pessoal da organização incitou uma entrada tranquila, falou do estacionamento de carrinhos e pediu, ainda, que não fizéssemos comentários sobre o espetáculo, ou lançássemos mão de comidas ou brinquedos.

Lá dentro, uns encostos emborrachados para os bebês, uns banquinhos para os pais e o cenário do Tic tac tic tac, a apresentação deste último fim de semana do projeto.

O que começou com uma pequena balbúrdia, chorinhos e reclamações eventuais, foi se transformando em pleno silêncio e atenção. Os pequenos pareciam encantados e certamente estavam.

Morena ficou super atenta, bateu palmas, dançou, apontou, sem que eu dissesse nada, apenas guiada pelo ator e sua forma de fazer teatro para bebês. No final, ela fez fotos com ele.

Na peça não havia palavras. Só gestos e balbucios que, muitas vezes, imitavam ou respondiam os da miúda platéia. Mas essa forma de comunicação parecia ordem bem dada. Pois os pequenos entendiam tudo e seguiam o fluxo do espetáculo a cada proposta: dançar, acompanhar com o olhar, com os ouvidos, sorrir.

Pareceu mágica. Mas era teatro. Para bebês. O que dá no mesmo.

Parabéns à iniciativa e que ela se repita sempre, sempre.

Dica: Podia fazer parte do Cena Contemporânea.

Eis um trecho do folder do projeto, texto assinado por Grupo Sobrevento.

"Quando os nossos filhos nasceram, aprendemos juntos, um jeito de nos comunicar. Criamos formas de nos relacionar, de nos reconhecer. E terminamos por nos entender um pouco melhor. Este é o Teatro que o Teatro para Bebês quer ser: um encontro frágil onde cada atitude, cada gesto de cada participante, provoca novos resultados; um descobrimento, um novo olhar, um olhar de quem vê as coisas pela primeira vez e que é capaz de se maravilhar com elas; uma comunhão de gente que se quer, que acredita, que se entrega, que precisa dos outros e que nos outros se reconhece.