
Receber ou não visitas foi uma pergunta que nos fizemos.
Eu imaginava que não ia querer que ninguém ficasse sabendo antes do nascimento de Morena e não pensava, também, em ninguém no hospital.
Hoje, não sei o que teria sido de nós sem a presença constante de meu irmão Roberto e de sua esposa Maricleide, no quarto 360 do Santa Lúcia.
Quando avisamos do nascimento de Morena, por e-mail enviado por Fábio, também nos disponibilizamos para visitas e muita gente achou estranho e condenável. Outras pessoas aproveitaram o convite e foram lá.
E, confesso, foi a melhor decisão. Muitos amigos foram nos ver e no hospital, ainda com todo o aparato de médicos e enfermeiros, é o melhor lugar para receber as pessoas nesse primeiro momento.
Assim, não me senti só e recebemos amor e carinho das pessoas. Ainda estávamos, eu e Morena, entorpecidas, e nem ficou cansativo falar com todo mundo, oferecer as lembrancinhas e um licor, tirar as fotos de registro (aliás, acho que Renata ficou sem) e ainda pedir que escrevessem mensagens no Livro do Bebê.
Recebemos até meu irmão Ricardo que tinha vindo da Paraíba naquele dia.
Antes da alta o médico nos recomendou um período de, pelo menos 10 dias, sem receber visitas para termos tempo e condições de conhecer nossa filha e ela a nós, estabelecermos nosso dia a dia, entendermos seus sinais.
Outra coisa muito sábia. Ficamos hospedados na casa da minha cunhada por oito dias e e isso ajudou a cumprirmos com calma essa missão do começo. Além do mais, as dificuldades na amamentação requeriam mesmo um período de isolamento.
Agora, estamos nos organizando para poder recomeçar a receber as pessoas e dar um fluxo mais normal à vida.
Já postei algumas imagens do segundo dia de vida de Morena e aqui vão outros registros de pessoas queridas que foram lá nos dar as boas vindas!
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