terça-feira, 31 de agosto de 2010

A ordem é samba e nada mais


Sábado passado o final da tarde foi caindo, Morena dormiu profundo e eu tive uma súbita vontade de fazer uma proposta a Fábio: eu ia no samba do Tartaruga por uma hora, ele ficava com Morena e na volta ele ia.
Negócio fechado.
Coincidiu que Gicarlos, nosso amigo, disse que estava indo se eu queria que ele viesse me buscar. Quando eu disse que sim, ele ficou entre incrédulo e super feliz. Em dois minutos estava aqui e em poucos estávamos lá.
E lá fui eu reencontrar pessoas, fazer um programa que adoro – infelizmente sem Fábio – mas tudo vale a pena se...
Foi engraçado voltar a me arrumar. Tive que ir de sapato pois as unhas estavam uma vergonha (ainda não tinha conseguido ir à manicure até esta segunda-feira) e passei por uma certa crise de identidade ao procurar uma roupa – não queria as de não grávidas, nem as de grávida e tive que fazer um misto das duas para poder sair.
Muita gente se surpreendeu ao me ver pois não sabia se eu ainda estava grávida hahaha se eu tinha parido e, se eu tinha parido o que estava fazendo na rua, como me perguntou uma amiga e enfim, mil reações.


A minha foi de alegria de poder fazer algo que gosto, de poder contar com Fábio para isso e com a calmaria de nossa filha que me dava a certeza de um bom tempo dormindo.
Mas o tempo foi passando e o coração foi apertando. Eu olhava no celular repetidas vezes por segundo. Nenhuma ligação. Mandei um torpedo. Tudo na mais perfeita paz. Neném dormindo, papai tranqüilo, curtindo a casa.
Quando voltei – passei um pouco do tempo estipulado – Fábio tinha desistido. Estava cansado.
Brinquei com ele que perdi o samba todo, então, já que Morena permaneceu dormindo muito depois da minha chegada.
Foi muito bom. Mas que bateu saudade dos dois, isso bateu.

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