quarta-feira, 18 de agosto de 2010

E as noites?

Realmente não é fácil cuidar de um bebezinho - principalmente à noite - cuja fama é tão ou mais gravemente acusada de terrível do que a da dor do parto.
Mas concluí que são levianos os comentários a respeito - principalmente de quem não tem filhos. "Nunca mais se vai dormir!" "Aproveite para dormir enquanto o bebê não nasceu!"
Coisas assim. Parecem terrorismo. E os olhos dos interlocutores brilham mais à medida que você tiver histórias mais dramáticas de noites insones.
Na verdade, a gente sente falta. Quando se acumulam umas tantas noites entrecortadas a gente deseja uma inteira de um dormir que passou a ser sonho.
Mas isso - aí está a diferença e a sabiedade da natureza - não é um fardo. Ninguém pensa nisso quando seu filho de poucos dias - portanto, totalmente indefeso, totalmente frágil e dependente dos pais e, principalmente, do leite da mãe, chora de madrugada.
Você só quer dar os cuidados que ele, no nosso caso, ela, pede. Você quer dar amor, carinho, trocar a fralda, dar leite, ninar, cantar, abraçar, se deliciar com as respostas, com aquela vida tão pequenina e tão grande, tão plena, que você mesma criou sem ver e que surgiu prontinha na forma de uma pessoa que precisa de você.
Nossa filha é uma delícia. E esse sabor é o mesmo - seja dia, noite ou madrugada!

3 comentários:

  1. Wal, vc está se mostrando uma mãe muito serena, dedicada e equilibrada! Adorei conhecer Morena e passar alguns momentos com vocês. Ela é muito linda e tranquila, coisa mais fofinha do mundo e vc está irradiando a beleza da maternidade ;-)
    beijos
    Thaís

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  2. Os filhos aumentam nosso gás, nossa energia, nossa paixão pela vida! Viva a maternidade!

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