sexta-feira, 4 de junho de 2010

A fogueirinha é lanterna de laser


Mês de junho.
Quem bem me conhece sabe o quanto esse tempo, de festas juninas, mexe comigo e faz parte visceralmente de mim, da minha cultura, da minha alma, festeira, nordestina, paraibana, campinense. Da minha alma de filha de Maria Barbosa, a mulher que sempre fez da nossa casa uma verdadeira festa junina e do nosso 23 de junho, pura festa e alegria. E sem esquecer nossos queridos Antônio e Pedro, santos também comemorados. E sem esquecer, também, do milho verdinho quebrado ali no nosso terreno e assado em pequenos e disputados fogareiros.
Hoje, como lembrou meu irmão Robson, em texto de anos anteriores sobre essa temática, “a fogueirinha é lanterna de laser. Ilumina os festejos do meu coração” (Chico César).
E como canta um forró muito gostoso, “tudo mudado, tudo mudou”. Estou em Brasília, com festas regadas a música sertaneja. Restam, portanto, dando um tom mais autêntico e mais parecido com o que trago no coração, as festas das igrejas.
Mas a minha maior diversão nelas, era mesmo comer. Esse ano não posso liberar esse desejo e nem matar essas vontades. Estou diabética. Estou de dieta. O permitido está muito aquém do que querido.
Mas o que quero muito também é que Fábio e Morena e nossa família, que possamos estar juntos lá, ano que vem. Esse ano ainda pensei, ainda quis. Mas minha barriguinha aponta sempre é para uma boa cama ou, nos últimos dias para o computador e o trabalho. Ou seja, essa viagem não seria possível.
Fico aqui com minha nostalgia, minhas lembranças e meu distanciamento lá do que realmente acontece na terra do ‘Maior São João do Mundo’.
Hoje passou matéria no Jornal Hoje. Fábio me chamou para ver. Não fui.
Fico aqui com minha nostalgia e minhas lembranças.

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