domingo, 17 de outubro de 2010

Pra não dizer que não falei das flores

Eu não tinha conhecimento formal sobre esse assunto, mas intuitiva ou obviamente já tinha tomado como postura abolir meus perfumes e outros produtos de cheiro forte depois que Morena nasceu.

É claro que, muitas vezes, senti falta da minha fragrância favorita atualmente ao passar o Joh nsonna pele. Mas era apenas um pequeno dos muitos sacrifícios embutidos na maternidade.

Aí, li na revista Crescer desse mês que “muitos médicos recomendam que as mães só voltem a usar perfume quando o bebê já tiver um ano”.

Mas a essas alturas eu já voltei a passar o meu perfume, pouquinho, lá longe, dentro dos cabelos, quando quero me sentir mais senhora de mim. Assim como já passo nela, na nuca e na roupa, um gostoso cheirinho de bebê. Abri mão apenas no primeiro mês – é difícil cumprir algumas convenções quando a gente olha essas pessoinhas miúdas, tão carentes de mimos e cuidados.

Outra coisa que mudou em mim foi o gosto pela cor dos esmaltes. Antes, preferia os escuros. Agora, acho incompatível cuidar de uma nenen trazendo nas unhas uma cor assim. É claro que é fase e gosto pessoal – sem condenações por quem pensa diferente.

Mas ainda tem outro porém – nessa correria, nem sempre dá para ir à manicure com a freqüência desejada. E tem coisa mais desconfortável do que esmalte escuro começando a quebrar?

O clarinho, não, disfarça bem. Quase passa despercebido quando começa a descamar. Agora sou fã e quase colecionadora deles. Não sei quando voltarei aos outros e nem o que definirá essa etapa.

Outra coisa que eu não imaginava que conceberia é que, nessa viagem, resolvi abrir mão de fazer a sobrancelha. Resolvi checar se a perda gradual de pelos ou do seu crescimento já se consolidou por aqui.

Infelizmente, parece que sim. E apesar de nunca ter tido sobrancelhas muito cheias, espero poder achar alguém (sim, essa busca voltou) que respeite um pouco mais o meu desejo de não tê-las finas demais.

Os cabelos estou deixando crescer. Mas não dá nem para saber como estão. Vivem presos. Pois na hora de amamentar, cabelos caindo no rosto é tudo de ruim. No meu braço anda sempre presa uma liguinha agora. É parte integrante do meu ser.

Quanto ao visual como um todo, sigo em crise. Para mim é bem complicado manter ou recriar um estilo nesse momento ‘peito pra fora’, literalmente, e barriga enorme. No primeiro mês pós-parto, perdi dez quilos e fiquei bem mais magra do que quando tinha engravidado.

Mas como a barriga estava saltada mesmo por causa da gravidez isso não era de todo perceptível e talvez por isso, fui relaxando e aqui, na Paraíba, me deixando envolver pela gula das comidas da terra.

Daí, não tive mais coragem de me pesar. As gordurinhas chegaram muito mais que um formato de barriga pós-parto e eu realmente comecei a me incomodar. Estou tentando diminuir o ritmo da comilança, mas confesso que não é simples.

Amamentar dá muita fome, sede e, no meu caso, uma necessidade incrível de coisas doces, de carboidratos. Pode ser a rebordosa do regime do diabetes gestacional. De toda forma, tem feito estragos...

Um comentário:

  1. Não dá pra ter apego a calça 40 agora! A prioridade é outra! È esperar a amamentaçãqo passar. Lembro que fui me sntir confortável com meu corpo(entar no jeans) no aniversário de 1 ano do Gui! Mas nem sei porque tÔ falando o que vc já está careca de saber! È só pra trocar mesmo!

    ResponderExcluir