Eu não tinha conhecimento formal sobre esse assunto, mas intuitiva ou obviamente já tinha tomado como postura abolir meus perfumes e outros produtos de cheiro forte depois que Morena nasceu.
É claro que, muitas vezes, senti falta da minha fragrância favorita atualmente ao passar o Joh nsonna pele. Mas era apenas um pequeno dos muitos sacrifícios embutidos na maternidade.
Aí, li na revista Crescer desse mês que “muitos médicos recomendam que as mães só voltem a usar perfume quando o bebê já tiver um ano”.
Mas a essas alturas eu já voltei a passar o meu perfume, pouquinho, lá longe, dentro dos cabelos, quando quero me sentir mais senhora de mim. Assim como já passo nela, na nuca e na roupa, um gostoso cheirinho de bebê. Abri mão apenas no primeiro mês – é difícil cumprir algumas convenções quando a gente olha essas pessoinhas miúdas, tão carentes de mimos e cuidados.
Outra coisa que mudou em mim foi o gosto pela cor dos esmaltes. Antes, preferia os escuros. Agora, acho incompatível cuidar de uma nenen trazendo nas unhas uma cor assim. É claro que é fase e gosto pessoal – sem condenações por quem pensa diferente.
Mas ainda tem outro porém – nessa correria, nem sempre dá para ir à manicure com a freqüência desejada. E tem coisa mais desconfortável do que esmalte escuro começando a quebrar?
O clarinho, não, disfarça bem. Quase passa despercebido quando começa a descamar. Agora sou fã e quase colecionadora deles. Não sei quando voltarei aos outros e nem o que definirá essa etapa.
Outra coisa que eu não imaginava que conceberia é que, nessa viagem, resolvi abrir mão de fazer a sobrancelha. Resolvi checar se a perda gradual de pelos ou do seu crescimento já se consolidou por aqui.
Infelizmente, parece que sim. E apesar de nunca ter tido sobrancelhas muito cheias, espero poder achar alguém (sim, essa busca voltou) que respeite um pouco mais o meu desejo de não tê-las finas demais.
Os cabelos estou deixando crescer. Mas não dá nem para saber como estão. Vivem presos. Pois na hora de amamentar, cabelos caindo no rosto é tudo de ruim. No meu braço anda sempre presa uma liguinha agora. É parte integrante do meu ser.
Quanto ao visual como um todo, sigo em crise. Para mim é bem complicado manter ou recriar um estilo nesse momento ‘peito pra fora’, literalmente, e barriga enorme. No primeiro mês pós-parto, perdi dez quilos e fiquei bem mais magra do que quando tinha engravidado.
Mas como a barriga estava saltada mesmo por causa da gravidez isso não era de todo perceptível e talvez por isso, fui relaxando e aqui, na Paraíba, me deixando envolver pela gula das comidas da terra.
Daí, não tive mais coragem de me pesar. As gordurinhas chegaram muito mais que um formato de barriga pós-parto e eu realmente comecei a me incomodar. Estou tentando diminuir o ritmo da comilança, mas confesso que não é simples.
Amamentar dá muita fome, sede e, no meu caso, uma necessidade incrível de coisas doces, de carboidratos. Pode ser a rebordosa do regime do diabetes gestacional. De toda forma, tem feito estragos...
domingo, 17 de outubro de 2010
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Não dá pra ter apego a calça 40 agora! A prioridade é outra! È esperar a amamentaçãqo passar. Lembro que fui me sntir confortável com meu corpo(entar no jeans) no aniversário de 1 ano do Gui! Mas nem sei porque tÔ falando o que vc já está careca de saber! È só pra trocar mesmo!
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