Hoje acordei arrumando coisas.
Uma disposição para os afazeres que estavam sendo adiados. Atividades miúdas mas necessárias, como guardar um objeto, achar lugar para outro, enfim, esse movimento me tirou a sensação de estar procrastinando frente aos menores detalhes. Engatei uma primeira e aqui vou, lentamente, mais indo.
Quando a gente está na trigésima quinta semana de gestação tudo pode parecer um sinal. Lembrei de mamãe dizendo que na hora de parir, lavava a casa. Lembrei de outros relatos de parto de gente que, sem bolsa estourada nem nada, tinha como primeiro indício do parto, a vontade de arrumar tudo.
Entretanto, como já disse aqui, tento afastar a ansiedade. E não acho que a urgência de hoje tenha relação com a urgência de Morena. Sinto-a tranquila por aqui, ainda com bastante espaço para suas aventuras aquáticas, ainda se mexendo tanto e ainda mantendo comigo esse diálogo de bundinha, perninha, pezinho, bracinho contra o meu corpo.
Penso que estou tomando as rédeas. Que não me antecipei mas que não quero atrasar. No sábado, arrumei parte das lembrancinhas de nascimento. A outra parte vem da Paraíba - minha irmã Valéria está lá, às voltas com as mais variadas missões. Aliás, estou já cheia de vontade que a parte do enxoval que está sendo organizada por ela e por mamãe chegue logo.
Hoje, depois da sessão de pilates (agora entendi, por meio da doula, a dor na região púbica e estou tentando curá-la ou ao menos amenizá-la)resolvi ir para o centro da cidade. Quem conhece Brasília sabe que o que falo não tem sentido. Mas gosto de falar em centro, para me sentir em uma cidade.
Assim, visitei algumas lojas. Comprei a bolsa do bebê (não lembro o nome oficial). Mas sei que fiz isso em um brechó, o Era meu, agora é seu. Ganhei de lá várias fraldas de pano no Chá de Bebê e já conhecia o site mas só hoje visitei a loja pela primeira vez.
Tinha pensando nisso como um bom produto para se comprar em brechó. É resistente e, pensava, seria possível encontrar algum de boa qualidade, já que é o tipo de coisa que a gente não quer abrir mão nesse começo encantado mas que, com o tempo, vai se tornando superflúo.
Como as que vimos normalmente nas lojas não nos atrai e a que nos atrai custa mais de R$ 400, acho que fiz um bom negócio.
Também adiantei uma peça no enxoval da mamãe comprando mais uma camisola. Elas são tão lindas - dá vontade de levar a loja toda, no lugar de fazer uma escolha tão difícil. Mas é o jeito.
Agora, falta separar o que vai de Morena - ainda não mexi nas roupinhas dela. Tenho que ver se preciso ainda comprar algo ou se já temos o suficiente para sua fase de recém-nascida.
São as malas, afinal. E são três. A minha, a de Morena, a de Fábio. A doula disse que eu poderia fazê-la, já que estou com dificuldades, a partir do primeiro sinal do parto, que há tempo suficiente para isso normalmente. Mas leio tantos relatos de gente que terminou deixando em casa até a câmera, diante da pressa, que vou preferir não arriscar.
"Devagar se vai ao longe, devagar eu chego lá..."
segunda-feira, 5 de julho de 2010
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E eu segurando a ansiedade para acompanhar os primeiros momentos de Morena aqui fora!
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