segunda-feira, 5 de julho de 2010

Preparativos - finais ou iniciais?

Hoje acordei arrumando coisas.
Uma disposição para os afazeres que estavam sendo adiados. Atividades miúdas mas necessárias, como guardar um objeto, achar lugar para outro, enfim, esse movimento me tirou a sensação de estar procrastinando frente aos menores detalhes. Engatei uma primeira e aqui vou, lentamente, mais indo.

Quando a gente está na trigésima quinta semana de gestação tudo pode parecer um sinal. Lembrei de mamãe dizendo que na hora de parir, lavava a casa. Lembrei de outros relatos de parto de gente que, sem bolsa estourada nem nada, tinha como primeiro indício do parto, a vontade de arrumar tudo.

Entretanto, como já disse aqui, tento afastar a ansiedade. E não acho que a urgência de hoje tenha relação com a urgência de Morena. Sinto-a tranquila por aqui, ainda com bastante espaço para suas aventuras aquáticas, ainda se mexendo tanto e ainda mantendo comigo esse diálogo de bundinha, perninha, pezinho, bracinho contra o meu corpo.

Penso que estou tomando as rédeas. Que não me antecipei mas que não quero atrasar. No sábado, arrumei parte das lembrancinhas de nascimento. A outra parte vem da Paraíba - minha irmã Valéria está lá, às voltas com as mais variadas missões. Aliás, estou já cheia de vontade que a parte do enxoval que está sendo organizada por ela e por mamãe chegue logo.

Hoje, depois da sessão de pilates (agora entendi, por meio da doula, a dor na região púbica e estou tentando curá-la ou ao menos amenizá-la)resolvi ir para o centro da cidade. Quem conhece Brasília sabe que o que falo não tem sentido. Mas gosto de falar em centro, para me sentir em uma cidade.

Assim, visitei algumas lojas. Comprei a bolsa do bebê (não lembro o nome oficial). Mas sei que fiz isso em um brechó, o Era meu, agora é seu. Ganhei de lá várias fraldas de pano no Chá de Bebê e já conhecia o site mas só hoje visitei a loja pela primeira vez.

Tinha pensando nisso como um bom produto para se comprar em brechó. É resistente e, pensava, seria possível encontrar algum de boa qualidade, já que é o tipo de coisa que a gente não quer abrir mão nesse começo encantado mas que, com o tempo, vai se tornando superflúo.

Como as que vimos normalmente nas lojas não nos atrai e a que nos atrai custa mais de R$ 400, acho que fiz um bom negócio.

Também adiantei uma peça no enxoval da mamãe comprando mais uma camisola. Elas são tão lindas - dá vontade de levar a loja toda, no lugar de fazer uma escolha tão difícil. Mas é o jeito.

Agora, falta separar o que vai de Morena - ainda não mexi nas roupinhas dela. Tenho que ver se preciso ainda comprar algo ou se já temos o suficiente para sua fase de recém-nascida.

São as malas, afinal. E são três. A minha, a de Morena, a de Fábio. A doula disse que eu poderia fazê-la, já que estou com dificuldades, a partir do primeiro sinal do parto, que há tempo suficiente para isso normalmente. Mas leio tantos relatos de gente que terminou deixando em casa até a câmera, diante da pressa, que vou preferir não arriscar.

"Devagar se vai ao longe, devagar eu chego lá..."

Um comentário:

  1. E eu segurando a ansiedade para acompanhar os primeiros momentos de Morena aqui fora!

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