sábado, 4 de junho de 2011

Estamos em Minasssss

Estamos em Belo Horizonte.
Eu vim com Morena, ontem à tarde e Fábio à noite. Não lembrava que vínhamos
separados e dei piti quando Fábio me (re)contou. É que ele trabalhava e não podia vir mais
cedo. E acho que a passagem estava em preço melhor, ou ele pensou que podíamos passear, não lembro, por isso, a separação.
Tenho achado muito barra viajar com ela sozinha, principalmente quando dá problemas, o que aconteceu nas últimas duas vezes.
Mas dessa vez, ufa, foi tudo super tranqüilo. Só um susto ainda no aeroporto, quando detectaram algo perigoso na minha bolsa.
O homem veio e disse: “Há algo bem aqui que precisamos olhar. A senhora pode abrir a bolsa?”
Abri o prato com tampa de Morena e lá havia uma colher e um garfo com pontas arredondas ou sem pontas. Ele disse: “Garfo não pode. Mas vou liberar esse”.
Eu já não sei o que fazer para ficar imune. Dessa vez lembrei de colacar o kit manicure que foi vasculhado antes, na mala. Mas ficou o garfo de pontas arredondadas. É que tudo o que vai ficando, vai na minha bagagem de mão que, no fim, fica super pesada.
Viemos de taxi do aeroporto longe até o centro. Aqui, criei coragem, baseada na talvez cobrança de Fábio: “Não vai ficar no hotel. Vai passear...”, e coloquei a pequena no sling rumo ao Mercado Central.
Adoro mercados centrais. Tantos cheiros, cores, tanta diversidade.
Andei, andei, meio perdida, como sempre ando. Sem saber qual direção estou seguindo, se já passei por ali, enfim, só seguindo o fluxo.
Na hora de voltar, tive que pedir informações sobre a saída mais próxima do meu destino e foi fácil.
No mercado, não comprei muito. Fiz uma pesquisa de preços para panelinhas de ferro, comprei colheres, garfinhos e espátulas de pau, comi uma empada num boteco movimentado, comprei um queijinho meia cura e outras coisas de queijo, biscoitos e afins. Ela comeu aquelas fatias de melancia por lá mesmo.
Também descobri que a canela em pau, para uso em artesanato que quase não achei em Brasília e comprei lá por preço exorbitante, aqui é quase de graça.
Morena fez o maior sucesso. Não sei se é por causa do sling ou se seria assim se ela estivesse no carrinho, no braço, em meios de transporte de bebês mais convencionais.
O povo parava as ruas do mercado pra vir falar com ela e, aí, pegar na sua mão, no seu cabelo, falar pertinho e até dar beijo. Juro que ainda não consegui ser rápida ou chata o suficiente para evitar esse tipo de intervenção.
Mas ela parece gostar. Faz charminho, bate palmas, dá tchau, aponta o dedo e, no fim, ninguém acredita que só tem dez meses.
E as pessoas aproveitam para falar de filhos, sobrinhos, netos da mesma idade.
Agora é bem cedo da manhã. Está friozinho. Mas o sol aparece na janela fechada do hotel.
Vamos passear mais e à noite, o propósito de nossa vinda, ir ao casamento de Sandro e Alessandra. Será o primeiro de Morena. Depois conto.

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