Nos primeiros dias depois da alta do hospital Morena dormiu na cama comigo ou Fábio, protegidinha por travesseiros, na casa da minha cunhada, que nos hospedou enquanto a mudança de apartamento era feita por Fábio.
Depois, ainda lá, compramos o carrinho mas só passamos a usá-lo como sua cama após virmos para nossa nova casa. Foi recomendação do pediatra do hospital que ela passasse o primeiro mês (e não mais que isso) dormindo no mesmo cômodo que nós. Acho que a Organização Mundial da Sáude recomenda que esse tempo seja de dois meses.
Mas nem bem ela completou o primeiro mês comecei a deixá-la no seu quarto. Primeiro, durante o dia. E, um belo dia, durante a noite.
Estava com medo dela não se adaptar, pois o livro de Dr. Delamare diz que os bebês percebem muito cedo as diferenças de ambientes a que são submetidos, estranhando-os. Outra questão era que não usamos secretária eletrônica e não sabia como nossos ouvidos reagiriam aos seus chamados chorados.
Na primeira noite ouvimos o seu choro sem dificuldades - acho. Mas como a cadeira de balanço ainda estava no nosso quarto, atravessava o corredor com ela nos braços, trocaca a fralda e a amamentava nele e depois a devolvia. Fábio acordava, nos apoiava com massagens, segurando ela um pouco, me servindo água, suco, lanchinhos.
Depois, mudei a cadeira para o quarto dela e resolvi começar a usar o trocador e todo o aparato que tinha lá. Minha coluna agradeceu muito. E foi super tranquila também essa mudança.
Aí, eu levantava, ficava por lá mesmo e tudo seguia de forma mais prática. Umas vezes Fábio nem acordava mais. Noutras ele acorda, vai lá, nos oferece ajuda.
Agora, o carrinho começou a ficar pequeno. A filhotinha fica se mexendo e, de repente, os pezinhos já estão lá embaixo. Aí, foi surgindo a necessidade de se fazer a transição dela para o berço.
Confesso que meu medo maior era a pequena estranhar e não dormir tão bonitinho como vem fazendo, acordando apenas uma vez (benza Deus) e nos permitindo ter noites maravilhosas.
Bom, tomei coragem hoje e a coloquei no berço. Restringi o espaço dele, coloquei brinquedinhos, deixei ela lá acordada, o que Fábio também vinha fazendo. Ele já defendia a passagem para o berço há dias. Mas ela não dormiu muito. Veio para o braço, mamou e, ao dormir de novo, insisti em colocá-la lá.
Dessa vez o soninho está vingando. Mas ainda não é o da noite. A prova de fogo ainda virá. Tomara que todos passemos nela.
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
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