quinta-feira, 16 de setembro de 2010

A estréia no CineMaterna


Na terça-feira, 14,Morena foi ao cinema pela primeira vez. Em cartaz não estava filme infantil e ela nem sequer olhou em direção à tela. O foco não era ela. Mas eu. Ou nós - as mães (sós, com pais ou acompanhantes). Fomos a uma sessão do CineMaterna, no Pier 21, para assistir Par Perfeito.

Desde a gravidez, quando conheci o projeto pela página da Natura, que o apóia, eu acalentava a vontade de participar, louca para já ter a filhota nos braços e ficar compatível com a proposta.

Fomos os três – eu, Fábio e Morena, almoçamos lá mesmo e já entramos na sala um pouco atrasados. Ela foi no bebê conforto, chegou dormindo e ficou assim praticamente o tempo todo. Depois, chorou um pouquinho, mamou e duas vezes teve a fralda trocada.

Muito legal ver tantas crianças – de até 18 meses – no cinema. Uma oportunidade especial para as mães, principalmente de bebês, poderem sair de casa e se divertir em um espaço personalizado, pensado e gestado para elas e seus rebentos, onde onde não há olhares de soslaio, nem incômodo pelo choro, as crianças são muito bem vindas e as mães tem um momento sem culpa, nem grandes preocupações em ocupar um espaço.
O CineMaterna nasceu inclusive da busca de algumas mães por essa oportunidade.

Há regras de convivência, lógico, colocadas em forma de poeminha pé-quebrado que pedem, entre outras coisas, que se o bebê chorar demais, as mães saiam para tomar ar.

O som é diminuído, assim como o ar condicionado e, embaixo da tela, inúmeros carrinhos estacionados. Ao lado deles, uma estrutura com trocadores equipados com fraldas (P, M e G), lencinhos umedecidos , perfumes e afins da Natura, para uso gratuito e ainda auxiliares super simpáticas que seguram a lanterna que possibilita a troca de fraldas e prestam ajuda às mães.

Eu, CineMaterna de primeira viagem, quando percebi que Morena tinha feito cocozinho, não levei a mochila, mas peguei fralda, lencinho e uma roupa sobressalente para ir ao trocador. Mal voltei e sentei, ela repetiu a dose, me dando a oportunidade de voltar lá com as mãos livres e usufruir de tudo que era oferecido.

Assim, conheci uma fralda Pom Pom que gostei muito por causa do fecho, bem maior que os habituais, supostamente para impedir os vazamentos que tanto tem me atormentado.

Bom, no público poucos homens. Aliás, para mim foi um privilégio poder ter a companhia de Fábio que tem horários mais flexíveis no trabalho, mas que muitas vezes não pode parar nem para respirar. Nesse dia, ele pode. E a sensação de, em uma terça feira, colocar uma bermuda e ir ao shopping, ao cinema, é muito bom.

Queria ter chamado algumas mães de bebês contemporâneos a Morena, mas não consegui. Acho que é um bom programa coletivo também. Mas estou sem os contatos telefônicos das pessoas no meu celular – perdi a sua agenda – e falta tempo para buscar tudo de novo. Também fico pensando que todas já sabem do projeto e não foram por falta de oportunidade ou algo assim.

Vou tentar descobrir depois e, quem sabe, vamos em bando numa próxima vez - as sessões são quinzenais e as mães cadastradas na lista convidadas a votar numa enquete no filme de preferência e também a participar do blog do projeto.

Ah, e após o filme tem uma sessão de bate-papo. Mas nessa não fomos. Ficou para a próxima. Foi ótimo poder dar uma namoradinha no cinema com bebê a tiracolo e tudo.

Bravo!


Para mais informações sobre o CineMaterna
www.cinematerna.org.br
www.cinematerna.blogspot.com/

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