00h35.
Acabei de travar uma queda de braços com Morena e, apesar da diferença de tamanho dos nossos braços, temi que ela vencesse.
Ela dorme entre 17h30 e 18h. Umas noites acorda mais, noutras menos. O mais fica entre três e quatro vezes. O menos, uma vez. Fábio é expert em ir lá e fazê-la dormir sem que eu precise dar o peito, adiando esse momento.
Mas Fábio está viajando essa semana, então, tenho que me virar sozinha e, minha tendência é colocá-la no peito desde o primeiro chamado. Acontece que às vezes é só uma acordada rápida mesmo, na qual ela não mamaria por livre e espontânea vontade.
Hoje fui lá umas duas vezes, mais cedo, já tirando-a do berço para amamentar.
A questão é que nessas duas semanas em que ela esteve doente e tudo, nos acostumamos e a ela, a trazê-la para nossa cama.
Hoje quis testar se ela estava acostumada a isso, se existia isso de se acostumar e preferir uma coisa a outra. Porque eu também estava adorando tê-la ao lado, quentinha, só tirando o peito (e não me levantando) a cada chamado. Mas há desvantagens e era nelas que pensava ao me propor o teste. Quais são? Perder esse único momento, nas 24h do dia, de estar só ou com Fábio, ficar com medo de que caia da cama, acostumá-la a acordar mais já que o peito estaria tão perto, etc, etc E não concordar com a cama compartilhada.
Então, quando ela chamou hoje, no lugar de voltar com ela pra cama, a pus no berço dormindo. Passados poucos minutos, ela acordou.
Fiz a mesma coisa por, sei lá, três, quatro vezes.
E ela acordando e chorando.
Deitei com ela no chão do seu quarto, no edredon. Dormia. Berço. Acordava.
Aí, decretei o começo da queda de braços.
Estava determinada a vencer. Mas como disse, quase desisti.
Ela agora dorme. No berço. Talvez extenuada. De chorar, de brincar, de exercitar suas novas habilidades.
Mas a coloquei lá e brinquei de tudo. Cantei tudo. Apertei e puxei todos os brinquedos de apertar e fazer alguma coisa, cantar, falar, iluminar.
Ela chorava, eu driblava.
Dei o peito. Ela não adormecia.
Ela chorava. Eu esperava o fim das lágrimas.
Por fim, mais uma vez amamentei.
Ela adormeceu.
Coloquei-a no berço com medo do quanto duraria.
Era 00h31.
Agora já são 00h49.
Será que venci?
terça-feira, 31 de maio de 2011
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