sábado, 7 de maio de 2011

A festa

Estar em casa, digo, na casa dos meus pais que sempre chamarei de minha casa, equivale a uma festa.

Queria que Morena pudesse lembrar de tudo isso. Mas também quero que possa viver tudo isso por muito tempo ainda.

É muito burburinho, muito passeio para fazer, muita coisa para comer, muita gente pra conhecer ou rever ou visitar, muitos braços para ir.

Na verdade, isso não tem significado descanso para mim. Tenho tido a mesma vigilância e os mesmos cuidados com ela que, aliás, coincidência ou não, depois da chegada aqui, começou a usar os gritos não só para testar a voz, mas para testar nossa paciência. São sua forma de mostrar que algo não vai bem mas pela frequência e altura e intensidade deles parece que nada vai bem.

E como não estamos na nossa vida tão mais solitária e silenciosa de Brasília, os motivos que poderiam justificar isso facilmente como dentes nascendo, pico de crescimento, etc, até se perdem. Mas continuo achando que pode ser algo assim e que também este algo passará.

Nenhum comentário:

Postar um comentário