quarta-feira, 6 de abril de 2011

A vida é a arte do encontro


Hoje fui dar uma caminhada com Morena e, na volta, resolvi ligar para Gicarlos e fazer uma visita a ele, que é nosso vizinho. Mas nos víamos mais quando morávamos em asas opostas.

Quando cheguei dei de cara com uma bela vitrola - troca até dez vinis automaticamente - que na minha chegada entoava Clodo, Climério e Clésio. Isso me trouxe tanta alegria que até chorei (ele não viu essa parte).

Gica tinha deixado a porta aberta pois estava no banho e pude apreciar sua casa, sentir o cheiro de lá, lembrar dos velhos tempos em que ela era o templo de bons encontros da turma e, um marco na vida boêmia que eu levava.

Agora, o apartamento tem novos objetos, além do belo aparelho de som, antigo, tem novidades tecnológicas, objetos de valor afetivo trazido da casa dos pais dele, enfim, continua sendo a cara de Gica e um porto seguro para seus amigos.

Tomei um café com gosto de roça e, ao descobrir a hora - já rea quase meio dia, recebi um convite para o almoço. Fomos eu, ele e Morena ao vegetariano Terra Viva, que eu adoro. Ela comeu super bem, sentada em cima da mesa e fazendo, claro, uma certa baguncinha.

Enfim, foi uma manhã com esses tons de emoção e reencontro. Daquelas situações que nos fazem pensar por que nos afastamos tanto dos amigos e do quanto precisamos deles.

Como se estivéssemos em mesa de bar, fizemos um plano, uma promessa para o futuro, almoçarmos semanalmente mais de uma vez juntos.

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