terça-feira, 12 de abril de 2011

Fazendo as pazes com a introdução de alimentos sólidos


Ando em paz com a alimentação de Morena.
Ela engordou pouco mais de 200 gramas no último mês. E sobre isso minha postura é muito mais desesperada do que a do pediatra, que eu adoro.
Fiquei perguntando da curva, se estava tudo normal e ele nem nem. É claro que se ele dissesse: tem que tomar vitamina (como fez uma médica em João Pessoa), tomar mucilon e usar sei lá que métodos engordativos, eu ia achar o ó e não cumpriria nada e ele teria sua imagem arranhada perante nós.
Mas apesar da minha preocupação, ele não cai em armadilhas. A pequena cresce, engorda, está ótima e, segundo ele, "elegante".
Aprendi a lidar melhor com a 'sujeira' que, aliás, diminuiu e isso ajuda na hora das refeições. Não penso mais nas roupas (que se lavam depois), nem no chão (que se limpa depois). Nada disso.
E uma conversa que tive com minha irmã Vitória me ajudou a acreditar que Morena estava pronta para comer alimentos que não estivessem amassados, segurando-os e mordendo-os por conta própria.
Começou com uma rodela de laranja. Depois, já foram uva, mamão, banana, mexerica, tomate. Sem falar nos alimentos salgados (sem sal), pedacinhos de chuchu, de batata doce, de cará.
Na verdade, a comida amassadinha está irritando a pequena e ela não tem demonstrado interesse por ela.
Ela quer, isso sim, segurar e lamber e chupar e mastigar e derrubar e tentar de novo e procurar a comida na cadeira de alimentação, tudo do jeitinho dela.
E assim tenho feito sempre que o alimento permite.
Tenho muita confiança na sua capacidade de lidar com esses alimentos. Vejo que ela cospe,faz caretas, empurra com a língua quando algo não vai bem. Acho que sempre deve haver supervisão. Mas tenho mais medo de água, que ela engasgou até botar pra fora, do que de uma uva, cuja casca achei um tempinho depois no céu da boca da pequena.
Hoje ela comeu mexerica como uma verdadeira mocinha-bebê de oito meses.

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