terça-feira, 5 de abril de 2011

Traquinagens

Semana passada enquanto fazia, ainda em Brasília, um pedido por telefone ao Empório da Papinha, para que entregasse umas unidades no apartamento do meu irmão, em Sampa, deixei Morena no chão do escritório, brincando com umas revistas.

Estava olhando o cardápio e, quando voltei a olhar para ela, estava com a boca e a mão pintadas de azul. Fiquei atordoada ao descobrir o que se passara em tão poucos segundos e com ela literalmente nos meus pés. A menina tinha pego cartuchos vazios de impressora que estavam no rack e, claro, tentado comê-los.

Liguei correndo para minha irmã Vitória que já estava em SP e tem um bebê de dois anos, já perguntando pelos primeiros socorros. Ela me tranquilizou dizendo que a pequena não teria engolido o produto em quantidado por causa do sabor.

Quando tive coragem de analisar friamente a situação vi que era isso mesmo. Ela não tinha tido tempo de explorar muito a embalagem pois eu descobri a travessura antes.

Moral da história: Vigiai e orai - 1.


***


Tinha anotado um contato numa folhinha de post-it e estava passando o número para o celular quando resolvi olhar para Morena, que estava ao meu lado.
Vi que em cada mão tinha um pedaço do papel amarelo onde antes estava a minha anotação, mas pelo tamanho deles faltava uma parte.
Acostumada a vê-la mastigar guardanapo, fiquei com medo de engasgar com a textura menos maleável.
Tentei checar a boca da pequena mas nessa hora ela passa um zíper nos lábios. Depois, quando consegui, avistei. Lá no alto, no céu da boca, estava o pedaço de papel amarelo que faltava.

Moral da história - Vigiai e orai - 2

***

Tenho achando difícil lavar o cabelo de Morena. Toda vez a água escorre pelos olhos e nariz dela que, fica incomodada e, por vezes, passa a impressão de que está com dificuldade de respirar.
Fico super nervosa com a possibilidade de que possa se afogar assim, de maneira tão inusitada.
Hoje, no entanto, o susto foi maior. Ela baixou um pouco a cabeça para trás e aproveitei para jogar água no cabelo. De repente, ela soltou a cabeça e caiu na água. Não durou um segundo.
Quando voltou, parecia ter se afogado. Não respirava. Estava paralizada. E eu um tanto histérica, chamava seu nome, batia nas costas como em engasgos e a sacudia.
Aí, ela voltou, tossiu, se recuperou.
Como tive consulta à tarde, perguntei ao médico o que fazer em situação assim. Ele disse que o próprio bebê voltava da apnéia sem precisar muito de nós. Mas que uma dica era segurar a criança um pouco de cabeça pra baixo.

Moral da história: Vigiai e orai - Sempre!

Um comentário: