quarta-feira, 23 de março de 2011

Engatinhando







Demorou a cair nossa ficha. Acho que Morena engatinha desde os seis meses. Mas nunca admitimos que ela engatinhava quando a colocávamos na ponta do seu tapete colorido de borracha e, poucos segundos depois, ela chegava na porta do quarto. Eu achava que era por meio de qualquer outro método. Loucura, né? Fizemos uma filmagem em casa, pouco antes de viajarmos que pode ser considerada o marco da nossa descoberta de que nossa filha atingira esse marco. Colocamos algo colorido, um móbile, na frente dela e fomos fastando à medida em que se aproximava e como se aproximou rápido, essa menina. Na casa do avô ela mostrou perícia e na casa do tio Renan, se especializou. Andava (engatinhando) tudo. Buscou os cds e livros do tio - achei a cena clássica e não disse nenhum não enquanto ela puxava os objetos e jogava tudo no chão. É claro que o próprio tio passou a impor algumas regras. Entrava em lugares proibidos como cozinha e banheiro, se apoiava no sofá para subir e descer, ficando em pé; despencava para os lados, pra frente e pra trás, enquanto afinava seus novos talentos. Ficamos curiosos quanto ao seu comportamento na nossa casa, que ela ainda não conhecia sob essa perspectiva. E aqui também ela está desbravando tudo e até já caminha "quilômetros" pra chegar perto de mim e se jogar nos meus peitos, quando está com fome. Sabe o que quer, a mocinha. Por enquanto está mais ou menos tranquilo. A atenção tem que ser constante. Temos que estar perto dela, amparando-a, evitando acidentes, dando, literalmente, uma mãozinha quando necessário. Quando ela aponta para o perigo, chamamos sua atenção para outra coisa e tem funcionado. Mas já tivemos, sim, que realocar alguns objetos. E isso é só o começo. Ela já está treinando para ficar em pé por conta própria, sem segurar-se em nada. E os palpites são de que andará aos nove meses. Pelo andar da carruagem, acredito.

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