Empório da papinha

Também na Crescer de março vi referências ao Empório da Papinha, empreendimento que fica em São Paulo e foi criado por uma mãe que sentiu falta de opções para alimentar o filho, quando chegou o tempo da introdução dos sólidos.

Como um dia antes da viagem tivemos consulta de rotina com o pediatra e ele havia incorporado ao cardápio da pequena, além de frutas e verduras, um almoço profissional, com arroz, feijão, carne, peixe, fígado, ovo, legumes e verduras, tivemos difuldades para alimentá-la. Tempo, logística, cardápio, tudo isso ficou capenga.

Daí, lembramos do Empório da Papinha, em Moema, agradecemos por estarmos em São Paulo, a cidade que tem soluções para tudo (menos para suas próprias mazelas) e fomos lá fazer um pequeno estoque.

A lojinha é super agradável, a marca, embalagem e itens assim, de marketing, muito atrativos, o atendimento supinpa e a aparente solução para esse tão grande problema: não deixar faltar a comida de Morena, nos horários e consistências corretos.

As papinhas levam nome de crianças: Leo, Kadu, Bia, tem receitas variadas e texturas também. Mais cremosas para os bebês menores, com pedacinhos para os maiores e até pratos também congelados para os adultos.

A solução foi perfeita. Ficamos felizes e aliviados. Mas só enquanto as papinhas seguiam sua viagem até o congelador de quem nos hospedava. Na prática, o resultado foi desesperador: Morena não comia nada, nada.

Quando acabaram os potinhos que compramos, fui ao supermercado levando as receitas da Crescer a tiracolo, comprei dezenas de ingredientes, caprichei na mão e, de novo, nada.

E é esse o panorama atual. Comidinhas de sal (sem sal, lógico), nada. Só as duas porçoes de fruta ainda encontram espaço no paladar da nossa filha.

Continuo fazendo almoço e janta (e portanto, desperdício), continuo acreditando na rotina, na insistência (até o primeiro chorinho e nenhuma colherada) e continuo acreditando que logo logo ela voltará a comer beeeem direitinho.