sábado, 22 de janeiro de 2011

O fim da amamentação exclusiva






Acho que essa hora sempre traz ansiedade aos pais.
Fábio leu na Revista Crescer um depoimento de um pai que no primeiro dia do sexto mês, esperou a esposa sair e enfiou uma banana amassada no filho. Como se fosse arte de criança. Os dois, pai e filho, adoraram. Fábio também se divertiu com a história.
Para mim esse momento ainda é mais de dúvidas do que qualquer outra coisa.
Na consulta de dezembro, antes de viajar, perguntei ao pediatra sobre o assunto. Ele é bem sereno e respondeu que ela ainda não tinha seis meses e que esse seria assunto para a consulta da volta.
Sugeriu, no entanto, que eu desse água de coco à Morena. Fiquei toda empolgada com a idéia mas, uma amiga ponderou que, assim, eu quebraria o LM exclusivo por seis meses e que, na viagem, eu não saberia muito as condições higiênicas dos cocos. Então, optei por continuar só no peito.
Aí, não sei se por coincidência ou contingência mesmo, tenho notado que Morena está mais inquieta, solicitando mais o peito e acordando mais do que sua única vez regulamentar, na madrugada.
Tinha lido que a hora de começar a introduzir sólidos era quando o bebê dobrasse o peso de nascimento e demonstrasse interesse por nossa comida.
Não sei se fui sugestionada. Mas na hora da alimentação quando, ela tantas vezes fica no meu braço, notei que a pequena fica mexendo a boca, babando mais, olhando pra cima, querendo pegar tudo.
Dá dó e tudo.
Então, como eu e Fábio tínhamos combinado que íamos dar uma colher a ela para que conhecesse o objeto antes que um belo dia a gente chegasse com ele em sua boca, fui às compras.
Só não contava com a variedade - de tamanhos, cores, materiais, marcas, preços. Tem até colher para idades determinadas. Inclusive esse foi meu critério: acima de 4 meses. Ela está com quase seis. Mas sem dentes. Então achei que estava ok.
Aí, como também pensamos que não queremos dar mamadeira propriamente dita, procurei um copinho. Achei também uma imensa variedade de tudo, tal qual com a colher.
Escolhi um. Copo de treinamento.
Aí, fui dando a ela a colher para o treinamento.
E o copo ficou guardado até eu ver dezenas de cocos do terreno da casa da minha mãe e, portanto, de procedência conhecida.
Resolvi tentar apaziguar o que venho considerando 'mais fome', com a água docinha.
Recebi em troca caretas e recusas.
O único resultado: fotos engraçadas.

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